Ubatuba
Sabedoria Popular
Corsino Aliste Mezquita
Nos caminhos da vida encontrei um velho político, sábio nato e que, por decisão de vida, adotou fugir das lides políticas e “seguir a descansada senda por onde transitaram os poucos sábios que no mundo existiram”, como já escreveu o poeta salmantino, Fray Luis de Leon. Disse-me: “Tenho optado pelo humilde estado do homem que se retira das malvadezas do mundo político e, em pobre mesa e casa, no campo delicioso, a sós a vida passo, nem invejado nem invejoso”. “É uma beleza viver a natureza, as aves, as chuvas, o vento, o quebrar das ondas, os melodiosos gorjeios do amanhecer e a serenidade e equilíbrio do ambiente”.
De pronto, com rosto de anacoreta capadócio, verbalizou o que parecia estar meditando.
“Estou preocupado com os destinos de Ubatuba. O homem ganhou a eleição e não ganhou o povo. O povo não está com ele e parece ter perdido a alegria. Vai ter que mudar o modo de administrar e de se dirigir ao povo se quer governar em paz. Cada vez que fala agride todo mundo. Isso não é bom para um governante”.
Fez uma pausa e mudou de tonalidade: “Sei que para você e para mim pouco ou nada vai mudar mas....coitados dos funcionários e pobre Ubatuba”.
Após o breve diálogo seguiu seu caminho e suas meditações e eu, pensativo, tenho observado, na imprensa e nas conversas com cidadãos, coincidências com a avaliação daquele que se retirou do mundo da política, do tráfico de influência, do poderio econômico, das mazelas administrativas ....... mas que, a distância, desde seu retiro, gostaria observar uma UBATUBA alegre e satisfeita onde todos cantassem:
Viver quero contente;
Gozar quero: destas matas, deste mar, deste CÉU;
Livre de ódios, brigas, fraudes, assaltos e receios.
VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.
Corsino Aliste Mezquita
Nos caminhos da vida encontrei um velho político, sábio nato e que, por decisão de vida, adotou fugir das lides políticas e “seguir a descansada senda por onde transitaram os poucos sábios que no mundo existiram”, como já escreveu o poeta salmantino, Fray Luis de Leon. Disse-me: “Tenho optado pelo humilde estado do homem que se retira das malvadezas do mundo político e, em pobre mesa e casa, no campo delicioso, a sós a vida passo, nem invejado nem invejoso”. “É uma beleza viver a natureza, as aves, as chuvas, o vento, o quebrar das ondas, os melodiosos gorjeios do amanhecer e a serenidade e equilíbrio do ambiente”.
De pronto, com rosto de anacoreta capadócio, verbalizou o que parecia estar meditando.
“Estou preocupado com os destinos de Ubatuba. O homem ganhou a eleição e não ganhou o povo. O povo não está com ele e parece ter perdido a alegria. Vai ter que mudar o modo de administrar e de se dirigir ao povo se quer governar em paz. Cada vez que fala agride todo mundo. Isso não é bom para um governante”.
Fez uma pausa e mudou de tonalidade: “Sei que para você e para mim pouco ou nada vai mudar mas....coitados dos funcionários e pobre Ubatuba”.
Após o breve diálogo seguiu seu caminho e suas meditações e eu, pensativo, tenho observado, na imprensa e nas conversas com cidadãos, coincidências com a avaliação daquele que se retirou do mundo da política, do tráfico de influência, do poderio econômico, das mazelas administrativas ....... mas que, a distância, desde seu retiro, gostaria observar uma UBATUBA alegre e satisfeita onde todos cantassem:
Viver quero contente;
Gozar quero: destas matas, deste mar, deste CÉU;
Livre de ódios, brigas, fraudes, assaltos e receios.
VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.
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