Comida

Estaríamos melhor com banha de porco que com margarina, diz autor

CLAUDIO ANGELO editor de Ciência da Folha de S.Paulo
Os mais novos conselhos sobre dieta acabam de vir dos EUA: primeiro, coma comida. Depois, não coma nada que sua avó não reconheceria como comida. Se isso parece óbvio para você, diz o jornalista americano Michael Pollan, vá ao supermercado --e tente imaginar uma dona-de-casa de meados do século 20 tentando decifrar dezenas de rótulos com ingredientes impronunciáveis de "substâncias semelhantes à comida" nas gôndolas.
Em seu novo livro, "Em Defesa da Comida" (editora Intrínseca), ele lança um ataque impiedoso à indústria e aos cientistas da alimentação, que, ajudados por um governo americano complacente e por jornalistas confusos, transformaram a dieta ocidental em uma máquina de adoecer.

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Nota do Editor - Concordo com o ponto de vista do autor. Sou natureba, bicho grilo. Só como comida natural. Feijoada, por exemplo. Quer coisa mais natural que porco? Natural até demais, vá a um chiqueiro e você sentirá o verdadeiro aroma da natureza. Antes uma caipirinha feita de pinga. De cana, nada de vodka ou rum. Limão e açucar. Tudo natural. Durante o repasto uma cervejinha. Malte lúpulo e cevada, mais natural só o penteado do Silvio Santos. Depois doce de abóbora com coco, café, um licorzinho de jaboticaba (também pode ser de jabuticaba) e para finalizar um charuto de puro fumo baiano. Uma soneca que ninguém é de ferro e ao entardecer a namorada fazendo cafuné na rede. De preferência sem silicone, natural, mas nesse caso pode ser aberta uma exceção. Para toda regra deve haver. (Sidney Borges)

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