Futebol

Cineasta alemão se identifica com saga corintiana

Por Luciano Borges
O cineasta alemão Wim Wenders, uma das atrações da 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, conheceu de perto uma demonstração de “corintianismo”. Na noite desta segunda-feira, ele passeou pela Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, no momento em que o jornalista Serginho Groisman lançava o livro “Meu Pequeno Corintiano”. Do outro lado do andar superior, Wenders observava com os braços na grade a fila de torcedores que queriam um autógrafo do autor. Ele tem uma coisa em comum com os corintianos da fila: também torce para um time que quer voltar à 1ª Divisão, só que na Alemanha. Wenders nasceu em Dusseldorf e sofre pelo Fortuna, clube fundado em 1895, que há quase duas décadas tenta voltar à Bundesliga. O único título alemão foi conquistado em 1933, uma fila de 75 anos. Na filmografia do cineasta, o futebol entra em “O Medo do Goleiro na Hora do Pênalti” (1972). O roteiro, escrito pelo autor do livro, o austríaco Peter Handke, conta a história de um goleiro que é expulso de um jogo por entrada violenta, sai do estádio, conhece uma caixa de cinema e a mata na madrugada.
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Nota do Editor - O cineasta tem a minha solidariedade, embora meu time seja vencedor. Explico melhor, é uma questão de origem. Minha composição sangüinea é metade italiana, um quarto portuguesa e outro quarto espanhola. Por desígnios do destino nasci no Brás e fui criado no Pari. Resultado, sou profundo conhecedor de pizzas e bacalhoadas. E tenho alguma experiência em paellas e pucheros. Torço pelo São Paulo que só me dá alegrias, mas na onda do ying e yang, sofro com a Lusa e me descabelo com o Juventus. Deve ser coisa do carma. O morador da casa ao lado, Seu Gennaro, sempre me dizia para ir com "carma". Tinha razão. (Sidney Borges)

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