Manchetes do dia

Sexta-feira, 12 / 10 / 2007

Folha de São Paulo
"Sob pressão, Renan se licencia"
Após 134 dias de crise e isolado por antigos aliados, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), licenciou-se da presidência do Senado por 45 dias. O primeiro-vice, Tião Viana (PT-AC), assume o posto. Em pronunciamento, Renan disse querer se defender dos processos que enfrenta no Conselho de Ética sem ser acusado de uso do cargo.


O Globo
"Isolado, Renan se afasta por 45 dias mas pode não voltar"
Após perder as condições de continuar comandando o Senado, e depois de cinco meses da pior crise da história da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu licença de 45 dias da presidência. Abatido, fez um pronunciamento na TV Senado para anunciar o afastamento e dizer que se defenderá. Com isso, o vice-presidente, o petista Tião Viana (AC), assume com a principal missão de conseguir, para o governo, a aprovação da emenda que prorroga a CPMF até 2011. Desde a tumultuada sessão de terça-feira, quando teve de abandonar o comando após inúmeros apelos para que deixasse a presidência, Renan percebeu que só perdia apoios. Anteontem à noite, num jantar com aliados, foi convencido de que não tinha opção a não ser se afastar. Ainda tentou um acordo com a oposição para salvar seu mandato, mas a resposta foi negativa. As quatro representações por quebra de decoro contra ele estão mantidas e podem levar à sua cassação. Os senadores apostavam que, mesmo após os 45 dias de licença, Renan não terá condições de voltar ao cargo. "Não há retrocesso. Se ele retornar à presidência, volta a crise, porque ele perdeu a condição de presidir o Senado", disse Jefferson Peres, relator de uma das representações no Conselho de Ética. Horas antes do anúncio da licença, o líder do PMDB, Valdir Raupp, reconduziu Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de onde tinham sido tirados por pressão de Renan.


O Estado de São Paulo
"Renan não resiste e pede licença"
Com um pronunciamento de pouco mais de 2 minutos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou ontem que se licencia da presidência do Congresso por 45 dias. Ele disse que desistiu de resistir no cargo por causa da sessão plenária de terça-feira no Senado - quando dez senadores se revezaram em críticas a ele e pedidos para que deixasse a presidência. Foi também nesse dia que o PT abandonou sua defesa e grande parte dos colegas peemedebistas deixaram de apóia-lo. O presidente Lula participou da negociação que resultou na licença. Na quarta-feira Lula pediu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negociasse uma saída, a fim de relaxar o ambiente no Congresso e conseguir a aprovação da prorrogação da CPMF. Coube ao presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), o recado mais duro e direto a Renan nessa negociação. O Conselho de Ética do Senado tem quatro representações em que Renan é acusado de quebra de decoro parlamentar. Os principais líderes da oposição consideraram que o afastamento veio tarde e negaram ter participado de qualquer acordo para livrar Renan da cassação. Tião Viana (PT-AC) assume a presidência do Senado.


Jornal do Brasil
"Renan é forçado a sair"
Acossado por denúncias no Conselho de Ética do Senado, Renan Calheiros não resistiu ao isolamento e anunciou ontem o seu afastamento da presidência do Senado por 45 dias. A decisão veio após longa negociação, envolvendo o presidente Lula, ministros e parlamentares da bancada governista. Todos receavam que a presença do aliado travasse a votação da prorrogação da CPMF. A oposição reconheceu que a saída de Renan melhora o ambiente entre os senadores, mas insiste em que não garante a validação do imposto para o ano que vem.

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