Morre um ícone paulistano

Sem Pandoro, São Paulo perde um marco de sua vida noturna

LAURA CAPRIGLIONEda Folha de S.Paulo
À 1h30 da quarta-feira passada, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, 78, vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2006, a principal distinção mundial da área, levantou-se pela última vez da cadeira confortável, revestida de couro marrom, depois de ter liqüidado o último gole de uísque no copo alto com gelo. Passos firmes, deixou o salão de paredes espelhadas e chão de lajotinhas de cerâmica vermelha, deu um abraço no barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, e saiu --sem esperar o apagar do letreiro em neón vermelho, que ficou para trás, na fachada. Para nunca mais.Ato contínuo, mesas e cadeiras começaram a ser empilhadas, garçons chorando. Desfez-se o Pandoro, ponto de encontro, boteco, "prainha" de endinheirados paulistanos, mas também de intelectuais e curiosos. Aos 53 anos, o Pandoro morreu.
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