Modernidade

Um dinossauro com idéias que mudaram para continuar iguais

Bruno Maranhão, líder do MLST, já gostou de Guevara, Fidel e Lenin, mas hoje está mudado. Prefere Hugo Chávez

Paulo Moreira Leite no Estadão
A vida não pára de pregar peças no engenheiro Bruno Maranhão, de 66 anos, filho de usineiros "por parte de pai e de mãe, pois cada família tinha a sua usina". Guerrilheiro urbano sob o regime militar, ele participou de um assalto a banco, mas nunca foi preso - chegou a ser detido e torturado durante algumas horas, sendo liberado pouco depois. Três décadas mais tarde, quando o Planalto é ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva, aliado político de mais de duas décadas e amigo tão próximo que muitas vezes chegou a ficar hospedado em sua casa no Recife, ele passou 38 dias trancafiado numa prisão de Brasília. Foi algemado e preso pela Polícia Legislativa, que cumpre ordens do presidente da Câmara, Aldo Rebelo, deputado do PC do B, partido que, na mesma época em que ele vivia na clandestinidade, protagonizou a guerrilha do Araguaia.

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