Manchetes do dia

Domingo 8 / 01 / 2017

O Globo
"Gestor de prisões doou a governador do Amazonas"

Campanha de José Melo recebeu R$ 1,2 milhão de empresa que atua no Ceará

Família de Luiz Fernando Bittencourt está por trás de 12 empresas que, desde 2003, dominam o mercado de administração de penitenciárias que foram palco de execuções de detentos em Manaus

Protagonista de um grupo de empresas que monopoliza a gestão de presídios no Amazonas, o empresário Luiz Fernando Monteiro Bittencourt doou R$ 1,2 milhão para a campanha do governador José Melo (PROS), por meio de uma de suas firmas, a Serval, que atua no Ceará, revelam RUBEN BERTA e THAYS LAVOR. A família de Bittencourt está por trás de 12 empresas que dominam a gestão de cadeias no estado, incluindo o Compaj, em Manaus, onde 56 presos foram massacrados.    

O Estado de S.Paulo
"27 facções brigam pelo comando do crime no País"

Além de PCC e CV, que estão em guerra, grupos locais participam da disputa apoiando um lado ou outro

Em guerra, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) disputam o domínio do mercado de drogas no País. Enquanto a facção paulista controla o tráfico na fronteira com o Paraguai, o CV toma conta da fronteira com a Bolívia. Em todo o País, pelo menos 25 outras facções participam do duelo, apoiando um lado ou outro. Segundo investigadores, o que os dois antigos aliados e atuais rivais querem é controlar as duas fronteiras. A origem da disputa está na morte de Jorge Rafaat, em junho. Ele era o grande intermediário entre traficantes paraguaios e brasileiros. O CV imaginou que lucraria, mas acabou virando dependente do PCC. “A partir desse momento, a aliança foi rompida. As consequências estão aparecendo nos massacres”, diz o procurador Marcio Sérgio Christino. Na última semana, 91 presos foram mortos no Amazonas e em Roraima.                    

Folha de S. Paulo
"Na América, Brasil é o país que menos poupa para velhice"

Só 4% da população economizam para a aposentadoria, um dos piores índices do mundo, indica Banco Mundial

Apenas quatro em cada cem brasileiros poupam dinheiro para a aposentadoria, indicam dados do Banco Mundial. O índice é o mais baixo entre os países das Américas e um dos piores do mundo — em levantamento com 143 nações, só 11 estão abaixo do Brasil. A imprevidência atinge até os brasileiros de renda mais alta e não está relacionada à riqueza do país. O Brasil perde de locais como o Congo, que tem PIB per capita próximo de US$ 1.000 em paridade de poder de compra. O PIB per capita nacional somou US$ 15,4 mil em 2015, semelhante ao da Tailândia, país em que 60% poupam para a velhice. O hábito de poupar é raro em qualquer momento da vida dos brasileiros: só 28% declaram ter guardado dinheiro nos últimos 12 meses. A população do país também tem dificuldades em casos emergenciais, segundo o estudo. Para 44%, ê impossível arrecadar R$ 2.500 em caso de necessidade. Segundo executivos do setor, o baixo índice de poupança é consequência do período de inflação descontrolada que durou atê os anos 1990. E, para mudar o jogo, não basta investir em educação financeira.    

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