Manchetes do dia

Quarta-feira 11 / 01 / 2017

O Globo
"Acordo prevê redução de jornada e salário de servidor"

Pezão se compromete a adotar medida se Supremo aprovar

Apesar da resistência do governador, venda da Cedae é outra decisão que o estado pode tomar como contrapartida à ajuda financeira da União para reequilibrar as contas fluminenses

O acordo com o governo federal para o reequilíbrio das finanças do Estado do Rio prevê a redução da jornada de trabalho e, consequentemente, dos salários dos servidores. A medida dependerá da derrubada, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, de liminar que impede a aplicação da redução da jornada de trabalho do funcionalismo. Em contrapartida ao socorro da União, também está sendo discutida a venda da Cedae em até dois anos, informam CAROLINA BRÍGIDO e MARTHA BECK.    

O Estado de S.Paulo
"Rio, Minas e RS terão rombo de R$ 19,5 bi"

Apesar de ajuda federal, Estados em calamidade financeira fecharão ano com déficit bilionário

Mesmo que a União costure um acordo emergencial para socorrer Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, os três Estados em calamidade financeira, o alívio de R$ 12,9 bilhões com a suspensão das cobranças de dívidas não será suficiente para solucionar a crise. Ainda restaria um déficit de R$ 19,5 bilhões para este ano, segundo dados fornecidos pelos governos estaduais. É por isso que o governo federal continua trabalhando nos detalhes do acordo, sobretudo nas contrapartidas, que precisarão garantir a solução do problema no longo prazo. Privatizações são vistas como alternativa para reduzir a dívida dos Estados, mas há resistência política. Na lista podem entrar Cemig, Cedae e Banrisul. Outra medida que pode ajudar é a autorização para captação de novos empréstimos, desde que seja para renegociar dívidas ou promover ações de ajuste. Só o Rio de Janeiro estima rombo de R$ 19,3 bilhões neste ano, enquanto o alívio previsto é de R$ 6,45 bilhões.                    

Folha de S. Paulo
"Governo deve cortar R$ 3 bi em incentivos fiscais até 2018"

Por receitas, Temer avalia suspensão de programas tidos como pouco eficientes

O governo federal pode retirar até 2018 incentivos fiscais que somam R$ 3,3 bilhões anuais. Entre os setores afetados estão montadoras de veículos, construção civil, fertilizantes e audiovisual. O Ministério da Fazenda trabalha com a orientação geral de não renovar as desonerações que forem vencendo, o que ajudaria a elevar a arrecadação federal. Ainda não há, entretanto, decisão tomada caso a caso. Ao todo, são 15 tipos de isenções que vencem até 2018, incluindo também outros programas do governo. Neste ano, o principal programa de desoneração que termina é o Inovar-Auto, com renúncia fiscal anual estimada em R$ 1,2 bilhão. Embora não haja confirmação, a Folha apurou que o setor automotivo já conta com o fim dos benefícios e negocia nova política. Em 2016, deixaram de ser prorrogados incentivos que somavam R$ 3 bilhões. Na avaliação do governo, muitas dessas medidas não se mostraram eficientes e, portanto, são dispensáveis em um momento de preocupação fiscal.    

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