Manchetes do dia
Terça-feira 4 / 10 / 2016
O Globo
Com voto pulverizado, corredor do Recreio à Zona Norte deve decidir eleição
O Globo
"Crivella e Freixo duelam por 2,4 milhões de eleitores"
Disputa para conquistar essa parcela do eleitorado terá estratégias diferentes: enquanto o candidato do PRB busca alianças políticas, representante do PSOL tentará desconstruir imagem do adversário
Adversários no 2º turno, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) farão um duelo por cerca de 2,4 milhões de eleitores, que vivem no trecho que vai do Recreio à Zona Norte e optaram, no 1º turno, por diferentes candidatos, sem um padrão consistente, revelam FÁBIO VASCONCELLOS e DANIEL LIMA. No restante da cidade, houve domínio claro de um ou outro candidato, sendo Crivella na Zona Oeste e Freixo na Zona Sul e Grande Tijuca. Para atrair esse eleitor, o candidato do PRB aposta em alianças, e o do PSOL, em desconstruir a imagem do adversário.
O Estado de S.Paulo
"Vitória de Doria antecipa disputa por 2018 no PSDB"
Alckmin e Aécio já falam em prévias para decidir quem será o candidato do partido à Presidência
Triunfo político do governador Geraldo Alckmin, a vitória de João Doria no primeiro turno em São Paulo trouxe à tona a rivalidade dentro do PSDB. O resultado, que fortaleceu Alckmin como possível candidato à Presidência em 2018, precipitou nos bastidores disputa que a princípio só ocorreria em 2017. Em maio, o partido elegerá sua Executiva Nacional. O comando do partido é considerado trunfo para a definição do próximo presidenciável. Além de Alckmin, o ministro José Serra e o senador Aécio Neves postulam a indicação. Anteontem, o governador introduziu o tema da sucessão ao defender prévias partidárias. Aécio foi ontem na mesma linha. “Eu, Geraldo, Serra, todos nós estimulamos esse debate. A prévia pode ser um bom caminho.” Já Serra evitou comentar o assunto. “Eu não tenho interesse (em falar de eleição). Sou ministro do governo e estou preocupado com questões de Argentina e Paraguai”, disse, durante viagem aos países vizinhos.
Folha de S. Paulo
"Doria afirma que vai congelar tarifa de ônibus em 2017"
Prefeito eleito de São Paulo anunciará sua equipe até 30 de novembro e reitera a privatização de Interlagos e Anhembi
O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que não haverá aumento no preço da tarifa de ônibus, taxas ou impostos municipais em 2017, ano em que começa sua gestão. Ele não decidiu se manterá o congelamento no futuro. Em entrevista a um grupo de jornalistas, um dia após vencer a disputa, o tucano declarou que apresentará a equipe de governo até 30 de novembro. O grupo teria um mês de transição com a gestão Fernando Haddad (PT). Para aliados, seu secretariado deve se assemelhar à composição da equipe da campanha. O grupo mescla quadros partidários, jovens promessas do tucanato e pessoas próximas a ele. Ex-secretário de Gestão do Estado, Julio Semeghini (PSDB) coordenou a campanha de Doria e é visto, hoje, como o único nome certo no futuro governo do tucano. Ele chefiará a transição. Segundo o novo prefeito, não haverá partilha de cargos em troca de apoio. Doria tratou a própria eleição no primeiro turno, feito inédito em São Paulo, como um “fato histórico” e disse que as urnas deram recado de “reçhaço profundo ao PT” e repulsa à velha política. O tucano reafirmou que vai privatizar o Anhembi e Interlagos, para o qual sugeriu a criação de um museu de automobilismo. “Isso não vai implicar em demissões. Essas pessoas [...] serão priorizadas para que sejam contratadas pela iniciativa privada.”
O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que não haverá aumento no preço da tarifa de ônibus, taxas ou impostos municipais em 2017, ano em que começa sua gestão. Ele não decidiu se manterá o congelamento no futuro. Em entrevista a um grupo de jornalistas, um dia após vencer a disputa, o tucano declarou que apresentará a equipe de governo até 30 de novembro. O grupo teria um mês de transição com a gestão Fernando Haddad (PT). Para aliados, seu secretariado deve se assemelhar à composição da equipe da campanha. O grupo mescla quadros partidários, jovens promessas do tucanato e pessoas próximas a ele. Ex-secretário de Gestão do Estado, Julio Semeghini (PSDB) coordenou a campanha de Doria e é visto, hoje, como o único nome certo no futuro governo do tucano. Ele chefiará a transição. Segundo o novo prefeito, não haverá partilha de cargos em troca de apoio. Doria tratou a própria eleição no primeiro turno, feito inédito em São Paulo, como um “fato histórico” e disse que as urnas deram recado de “reçhaço profundo ao PT” e repulsa à velha política. O tucano reafirmou que vai privatizar o Anhembi e Interlagos, para o qual sugeriu a criação de um museu de automobilismo. “Isso não vai implicar em demissões. Essas pessoas [...] serão priorizadas para que sejam contratadas pela iniciativa privada.”
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