Manchetes do dia

Quarta-feira 19 / 10 / 2016

O Globo
"Reforma só aliviará estados se incluir juízes e deputados"

Déficit com inativos cresceu até 80%

Governadores querem que novas regras de aposentadoria se apliquem a Judiciário, Legislativo e Ministério Público. Executivo muitas vezes assume aposentados de outros órgãos
Os governadores querem que a reforma da Previdência inclua não só o Executivo dos estados, mas também Judiciário, Legislativo, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. A proposta conta com o apoio da equipe econômica do governo Temer. Levantamento do economista Raul Velloso e do consultor Leonardo Rolim mostra que, sem isso, o Orçamento dos estados continuará engessado. No Rio, esses outros órgãos respondem por 16% dos gastos com inativos e pensionistas. O déficit com o pagamento de aposentados do TJ do Rio cresceu 80% desde 2012.  

O Estado de S.Paulo
"Proposta de delação de dono da Delta atinge PMDB e PSDB"

Aloysio Nunes, Sérgio Cabral e Marconi Perillo foram citados por Fernando Cavendish em tentativa de acordo

O dono da Delta Engenharia, Fernando Cavendish, negocia acordo de delação em que pretende detalhar supostos pagamentos de propina a políticos de PMDB e PSDB relacionados a obras em São Paulo, Rio e Goiás, além de estatais federais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e a Petrobrás. A negociação se dá no âmbito da Operação Saqueador, da qual o empresário foi alvo em junho, informam Fabio Serapião e Beatriz Bulla. Na proposta feita ao Ministério Público Federal do Rio e à Procuradoria- Geral da República, Cavendish cita, ao tratar de São Paulo, pagamentos supostamente feitos ao senador tucano Aloysio Nunes Ferreira. A Delta integrou consórcio responsável por um dos lotes da nova Marginal do Tietê. No anexo sobre o Estado do Rio, o empresário detalha relação com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e fala em desvios para conquistar obras como a do Maracanã. Outro anexo relata contratos com o governo do tucano Marconi Perillo.          

Folha de S. Paulo
"Recuperação deve ser mais lenta, dizem economistas"

Quedas nas vendas do comércio e na produção industrial pioram projeções

O fim da recessão da economia, antes previsto para a segunda metade deste ano, pode ser adiado. Dados recentes da atividade econômica, mais fracos do que o esperado, têm levado economistas a rever projeções. Com a queda verificada na produção industrial e nas vendas do comércio em agosto, diversos analistas preveem que a economia pode repetir, no terceiro trimestre deste ano, o tombo observado nos três meses anteriores. O Bradesco reviu para baixo, pela segunda vez, sua previsão do PIB (soma de serviços e bens produzidos).
Os economistas do banco esperam queda de 0,8% no terceiro trimestre. Para os três meses seguintes, as projeções se deslocaram para o terreno negativo (-0,2%). Segundo o Goldman Sachs, a crise fiscal dos Estados se soma ao contexto negativo para o consumo e pode afetar a melhora da confiança. Mas fatores como o recuo mais recente da inflação e o provável corte de juros, previsto para esta quarta (19), deverão impulsionar a economia em 2017. 
 

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