Manchetes do dia

Sábado 9 / 04 / 2016

O Globo
"Caixa ignorou recomendação de Conselho contra ‘pedalada’"

Pagamentos foram intensificados nos meses anteriores à reeleição

Ata de 6 de junho de 2014 revela ordem expressa, mantida até agora sob sigilo, contra operações

Ata do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal de 6 de junho de 2014, mantida em sigilo, revela que o colegiado fez recomendação expressa à direção do banco para que suspendesse pagamentos de programas sociais por falta de repasses de recursos da União nos meses que antecederam a reeleição da presidente Dilma, conta VINICIUS SASSINE. A recomendação ocorreu pela falta de definição jurídica sobre as “pedaladas”, uma das razões do pedido de impeachment de Dilma. A Caixa foi obrigada a pagar benefícios como Bolsa Família, abono salarial e seguro- desemprego com recursos próprios. O comando do banco depois recebeu parecer jurídico endossando a legalidade das operações, mas a Caixa não consultou mais o Conselho e continuou praticando as “pedaladas”.   

Folha de S.Paulo
"Queda no preço da energia e crise fazem inflação recuar"

Índice, de 0,90% em fevereiro, recua para 0,43% em março; alimentos sobem

Sob influência da recessão econômica e da queda no preço da energia, o índice oficial de inflação desacelerou para 0,43% em março deste ano. Em fevereiro, o IPCA atingiu 0,90%. Com a troca da bandeira tarifária na conta de energia, graças à recuperação dos reservatórios das hidrelétricas do país, o custo do insumo recuou 3,41% no período. Alimentos e bebidas, porém, aceleraram 1,24%, evitando recuo maior do IPCA. Dos 453 itens pesquisados, 69,4% ficaram mais caros em março, taxa inferior à de fevereiro (77,2%). Parte dos preços não subiu porque o consumo está em queda. O IPCA acumulado em 12 meses, que desde outubro sempre ultrapassava 10%, é agora de 9,39%. O teto da meta do governo é 6,5%. De acordo com economistas ouvidos pela Folha, os preços devem continuar no patamar atual no decorrer do ano.        

O Estado de S.Paulo
"Tucanos desistem de nova eleição e vão apoiar Temer"

Debate sobre participação em eventual governo do vice ficou para depois da votação do impedimento de Dilma

A uma semana da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, a cúpula do PSDB se reuniu em São Paulo para dar mostra de unidade, sepultar a tese de novas eleições e selar apoio total à “solução Michel Temer” (PMDB). O encontro ocorreu em momento de turbulência no partido – há racha em São Paulo por causa das prévias municipais. O debate sobre a participação em eventual gestão Temer ficou para depois da votação. No fim de 2015, líderes do PSDB no Congresso haviam anunciado que a melhor saída seriam eleições. Ontem, a posição mudou. “Sempre achamos que a realização de novas eleições a partir do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) talvez fosse o caminho que legitimasse de forma mais adequada um novo governo”, disse o senador Aécio Neves. “Mas há convergência em razão da necessidade de essa mudança ocorrer rapidamente. Não se sabe o que acontecerá no TSE nem quando. Impeachment está nas nossas mãos.” Para os tucanos, é hora de “defender” Temer de “ataques” petistas.    
           

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