Manchetes do dia

Segunda-feira 4 / 04 / 2016

O Globo
"Dilma usará Bolsa Família contra impeachment"

Advogado-Geral da União dará tom político à defesa da presidente

José Eduardo Cardozo dirá que governo não cometeu crime de responsabilidade

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, defenderá, aos parlamentares da comissão de impeachment, que a presidente Dilma não cometeu crime de responsabilidade, e que as estratégias orçamentárias que adotou garantiram a preservação de programas sociais como o Bolsa Família. Cardozo usará um tom político. A presidente dedicará hoje o dia à conclusão da reforma ministerial.   

Folha de S.Paulo
"Para salvar Dilma, Lula mira votos do Norte e NE"

Em resposta a editorial da Folha, presidente diz que não renunciará

O ex-presidente Lula está procurando parlamentares do chamado “baixo clero” para obter votos suficientes a fim de barrar o impeachment da presidente Dilma. Nessa estratégia, Lula prioriza reuniões com deputados e governadores do Norte e Nordeste. O ex-presidente esteve no sábado (2) em Fortaleza com dez deputados federais do Ceará filiados a diferentes siglas. PP, PR, PSD e PRB se reúnem hoje para decidir se apóiam a presidente em troca de novos ministérios. Em resposta a editorial da Folha (“Nem Dilma nem Temer”), a presidente disse que “jamais renunciará”. “Setores favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem a sua renúncia”, afirma sua página no Facebook. O editorial sustenta que Dilma perdeu as condições de governar e pede sua renúncia e a do vice-presidente Michel Temer. A Folha nunca defendeu o impeachment de Dilma.     

O Estado de S.Paulo
"Governo sacrifica ajuste para tentar segurar impeachment "

Equipe econômica prioriza medidas de crédito e renegociação de dívidas, como em 2014, em busca de apoios

Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o governo sacrificou o ajuste no curto prazo e adotou ações que retardam a recuperação fiscal e a reversão do rombo das contas, que deve chegar aos R$ 100 bilhões em 2016. Além de medidas de crédito e redução de taxas de juros em operações do BNDES, o governo pediu abatimento da meta em até R$ 120 bilhões para acomodar mais despesas.Também precisa de recursos não previstos para os Estados de R$ 1,95 bilhão como compensação pela Lei Kandir,que desonerou exportações. Ainda estão sendo atendidos pleitos de renegociação agrícola e há pressão para a liberação dos depósitos compulsórios pelo Banco Central. Projetos impopulares, como as reformas da Previdência e trabalhistas, chegaram a ser anunciados pelo ministro Nelson Barbosa, mas foram engavetados. O roteiro é semelhante ao seguido pelo ex-ministro Guido Mantega em 2014, ano de eleições presidenciais, quando foram adotadas “bondades” econômicas.    
           

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