Manchetes do dia

Quinta-feira 14 / 04 / 2016

O Globo
"Debandada na Câmara já eleva pressão no Senado"

PSD de Kassab também orienta bancada a votar pela saída de Dilma

Oposição pressiona Renan Calheiros para que a votação ocorra ainda em abril; se impedimento for aprovado por deputados e autorizado por senadores, presidente será afastada por 180 dias

A debandada de partidos do governo continua a isolar ainda mais a presidente Dilma, levando integrantes do Planalto a já admitir derrota na votação de domingo na Câmara. Ontem foi a vez de o PSD do ministro Gilberto Kassab (Cidades) orientar a bancada a votar pelo impeachment, o que deve ser seguido por 30 dos 38 deputados. A oposição voltou suas baterias para o Senado e pressiona o presidente Renan Calheiros a acelerar o rito: quer que a votação para autorizar a abertura do processo ocorra ainda em abril. Se autorizada, a presidente é afastada por 180 dias, e o vice Michel Temer assume. Em entrevista, Dilma propôs um pacto caso o impeachment seja barrado. “Se eu perder, estou fora do baralho”, afirmou ela.   

Folha de S.Paulo
"Com PSD, oposição afirma já ter votos para impeachment"

Partido do ministro Kassab orienta deputados a votar contra a presidente Dilma no domingo (17)

Um dia após a maioria do PP anunciar a adesão ao impeachment, o PSD, do ministro Gilberto Kassab (Cidades), orientou sua bancada na Câmara a votar pela abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff. Em reunião na Casa, de 28 a 30 dos 38 deputados do PSD que devem votar se manifestaram contra a petista. A votação em plenário está prevista para domingo (17). A decisão faz a oposição contar 349 votos a favor do impedimento — são necessários pelo menos 342 de 513. Com o revés no PP e no PSD, membros do governo afirmam que, se houver uma vitória, ela será apertada. O Planalto calcula 180 deputados contra o impeachment. O processo é barrado com 172 votos ou abstenções. Se o pedido passar na Câmara, chega ao Senado, que decidirá o futuro de Dilma. O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), disse a aliados que, caso a presidente seja afastada, anunciará medidas para mostrar que não vê como passageira sua ascensão ao cargo.       

O Estado de S.Paulo
"PSD e PTB abandonam governo; Planalto admite situação crítica"

Governo já tenta evitar derrota ‘humilhante’ na Câmara; Dilma promete ‘pacto’ se vencer e diz que, se perder, estará ‘fora do baralho’

O PSD, do ministro Gilberto Kassab, e o PTB aumentaram ontem o movimento de debandada do governo e aderiram oficialmente ao bloco pró-impeachment de Dilma Rousseff. Embora os dois partidos tenham dissidentes, devem somar pelo menos 45 votos. Presidente licenciado do PSD, Kassab informou que não deixará o Ministério das Cidades. O Planalto e líderes governistas no Congresso consideram que a situação se agravou de maneira drástica e, em conversas reservadas, reconhecem o momento crítico. Tudo está sendo feito, porém, para evitar uma “derrota humilhante” na Câmara. Segundo um auxiliar de Dilma, se isso ocorrer, será difícil reverter o cenário no Senado. A jornalistas, Dilma disse estar confiante numa vitória na votação do impeachment e prometeu propor um grande pacto nacional, inclusive com a participação da oposição, no dia seguinte à definição. A presidente disse que a crise política não pode deixar “vencidos nem vencedores”. Ao ser indagada se participaria de um pacto em caso de derrota, respondeu: “Se perder, estou fora do baralho”.      
           

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