Manchetes do dia

Quarta-feira 13 / 04 / 2016

O Globo
"Maioria do PP anuncia voto pró-impeachment"

Partidos ampliam isolamento de Dilma, que ataca Temer e Cunha

Previsão no PMDB é que apenas oito dos 68 deputados da bancada votem com o Planalto no domingo; entre os 47 parlamentares do PP na Câmara, a maior parte se declara favorável ao afastamento

A cinco dias da votação do impeachment no plenário da Câmara, a debandada da base aliada foi acelerada ontem, após a derrota do governo na comissão especial. Num duro revés para a presidente Dilma, o PP anunciou que a grande maioria dos seus 47 deputados votará pelo impeachment. O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o partido deixará o governo e entregará o Ministério da Integração. O PRB, com 22, formalizou decisão pró-impeachment. A bancada do PMDB já teria, segundo governistas, 60 dos 68 votos a favor do impedimento. Em mais uma cerimônia com aliados no Planalto, Dilma acusou o vice Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de traição e conspiração.   

Folha de S.Paulo
"PP e PRB apoiam impeachment; Temer é conspirador, diz Dilma"

Pepistas entregam cargos no governo federal; votação é marcada para domingo (17), às 14h

As bancadas do PP e do PRB na Câmara decidiram apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).Dos 69 nomes somados, menos de dez são contra a de posição.Para barrar o processo, o governo precisa reunir 172 votos ou abstenções. Quarta maior bancada, o PP passou a ser cortejado após a saída do PMDB. O Ministério da Saúde foi oferecido, mas a sigla optou por entregar seus cargos federais. A votação do pedido de impeachment foi marcada para domingo (17), às 14h. Em discurso, Dilma chamou o vice, Michel Temer (PMDB), de “chefe conspirador”. Para o presidente da sigla, Romero Jucá, a petista perdeu o equilíbrio.       

O Estado de S.Paulo
"PP decide apoiar impeachment e amplia isolamento do Planalto"

PRB também anunciou que votará pela saída da presidente; temor no governo é de que haja debandada de aliados até domingo

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, anunciou ontem à noite o desembarque da gestão Dilma Rousseff e pediu que integrantes do partido no governo entreguem os cargos. A decisão do PP, apontado como peça fundamental pelo Planalto na luta contra o impeachment, foi mais um revés na estratégia governista e fez crescer a sensação de que ocorrerá uma debandada de aliados até domingo, quando o impedimento será votado no plenário da Câmara. Nesta reta final, o Planalto deve contar apenas com apoio formal de partidos à esquerda. O anúncio do PP foi feito após reunião de 44 dos 47 parlamentares da legenda. Deles, 31 se posicionaram a favor da saída de Dilma. Com 22 deputados e um senador, o PRB também anunciou que as bancadas na Câmara e no Senado votarão pelo impedimento. Pesaram na decisão os planos para as eleições municipais. Na votação do impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha,dará início à chamada dos deputados pelo Sul, seguidos por Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte.     
           

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