Manchetes do dia

Domingo 10 / 04 / 2016

O Globo
"Combate à corrupção já enfrenta ataques"

Especialistas veem em propostas no Parlamento perigo para investigações

Mudanças em acordos de leniência com empresas infratoras, proibição de que presos façam delação premiada e alteração no prazo para concluir inquéritos são medidas que ameaçam combate a irregularidades, dizem analistas

Enquanto a Lava-Jato revela esquemas de corrupção no país, propostas sobre o tema proliferam no Congresso, mas, na visão de analistas, muitas podem ter o efeito contrário, travando investigações e amenizando punições, conta CLEIDE CARVALHO. Algumas já em vigor, como a medida provisória que modificou acordos de leniência com empresas infratoras, são criticadas por especialistas.   

Folha de S.Paulo
"61% defendem impeachment de Dilma, e 58%, o de Temer"

Apoio à deposição da presidente era de 68% em março; 60% querem hoje a renúncia de ambos

Nova pesquisa Datafolha mostra que a maioria da população é favorável tanto ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) quanto de seu vice, Michel Temer (PMDB). Mais da metade apoia a renúncia dos dois. O apoio ao impeachment de Dilma caiu de 68%no levantamento feito nos dias 17 e 18 de março para 61% nesta última pesquisa, realizada nos dias 7 e 8 de abril. No período, a fatia contra a saída passou de 27% para 33%. Em março, a população estava sob o impacto do maior protesto contra o governo — 500 mil na avenida Paulista—, do grampo da conversa entre Dilma e o ex-presidente Lula e da condução coercitiva do petista na Lava Jato. É a primeira vez que o Datafolha pergunta sobre a renúncia e o impeachment de Temer: 58% são a favor do impedimento do vice e 28%, contra. O índice dos que querem a renúncia de Dilma e Temer é o mesmo, 60%. A sessão da Câmara para discussão do parecer que defende a abertura do processo de impeachment durou mais de 13 horas e só terminou às 4h42 de ontem. O relatório será votado na comissão especial nesta segunda.        

O Estado de S.Paulo
"Contra impeachment, Dilma negocia cargos com verbas de R$ 38 bi"

Governo tenta garantir votos ou abstenções em partidos pequenos e médios

A minirreforma no segundo escalão do governo para garantir votos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff envolveu a negociação de cargos que podem movimentar até R$ 38 bilhões em recursos do Orçamento deste ano, incluindo R$ 6,1 bilhões em investimentos, informam Ricardo Brito e Victor Martins. A chamada “repactuação” da base se acelerou em meio ao rompimento do PMDB com Dilma e às vésperas da votação de seu afastamento na Câmara. A estratégia do governo é a de fidelizar apoios ou ao menos garantir abstenções de partidos médios e pequenos, como PP, PROS, PDT e PTN, ou mesmo dentro do PMDB. A cúpula do PP, que já ganhou a diretoria-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e tenta assumir o Ministério da Saúde, promete dar à presidente de 25 a 30 votos de uma bancada de 51 deputados.    
           

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