Manchetes do dia

Sexta-feira 12 / 02 / 2016

O Globo
"Com previsão de novo rombo, governo não sabe onde cortar"

Decisão sobre contingenciamento de gastos é adiada para março

Para cumprir meta de superávit fiscal, União teria que reduzir despesas em R$ 60 bi

Sem conseguir decidir como cortar gastos, o governo adiou para março o contingenciamento de despesas. Para cumprir a meta deste ano, de superávit fiscal de 0,5% do PIB, seria preciso cortar R$ 60 bilhões. Mas até um corte mais modesto, de R$ 20 bilhões, foi considerado excessivo no Planalto, e o governo decidiu ganhar tempo para tentar avançar com a reforma da Previdência. Analistas preveem que o país terá déficit fiscal este ano.

Folha de S.Paulo
"Suposto repasse da Odebrecht a publicitário do PT é investigado"

Um dos focos da Lava Jato são pagamentos na Suíça em 2014, quando João Santana fez a campanha de Dilma

A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga repasses, no exterior, atribuídos a subsidiárias da empreiteira Odebrecht a contas controladas pelo marqueteiro João Santana, responsável por campanhas do PT, como as da presidente Dilma. Um dos focos da investigação são pagamentos feitos na Suíça em 2014, quando ele fez campanhas presidenciais no Brasil e no Panamá (onde a empreiteira brasileira também atua), informam Daniela Lima, Marina Dias e Graciliano Rocha. Oficialmente, João Santana recebeu R$ 88,9 milhões da campanha de Dilma naquele ano. Outros pagamentos, se confirmados, seriam em tese crime de caixa dois. Os dados financeiros de Santana foram enviados ao país pela promotoria suíça. A Odebrecht, maior empreiteira do país, cresceu nos governos petistas e é investigada por suspeita de corrupção em obras da Petrobras. O presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, está preso sob acusação de envolvimento com o petrolão. O advogado de João Santana, Fábio Tofic, diz que seu cliente não foi informado que é alvo de investigação e que todos os repasses recebidos no exterior são regulares. A Odebrecht informou que “desconhece o inquérito mencionado”.  

O Estado de S.Paulo
"Governo adia corte e agrava temor sobre política fiscal"

Anúncio do contingenciamento definitivo das despesas do Orçamento fica para março; mercado reage mal

A presidente Dilma Rousseff adiou para março o anúncio do contingenciamento das despesas do Orçamento que estava previsto para hoje. A decisão foi mal recebida pelo mercado. A avaliação de analistas é de que o governo não está comprometido com o ajuste. O adiamento e a deterioração do cenário internacional puxaram a Bovespa, que teve queda de 2,62%, a terceira consecutiva. O dólar subiu 1,43%. Até o mês que vem, a equipe econômica quer preparar proposta mais ampla de reforma fiscal. Entre os itens em discussão está a criação de uma banda de flutuação da meta de superávit primário. A proposta até ontem era cortar entre R$ 16 bilhões e R$ 18 bilhões, mas o plano foi descartado. A avaliação foi de que ele não seria crível para mostrar disposição em cumprir a atual meta fiscal. Para atingi-la, o contingenciamento deveria ser de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões. 
           

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