Manchetes do dia

Terça-feira 5 / 01 / 2016

O Globo
"China derruba mercados e agrava incerteza global"

Dólar fecha cotado a R$ 4,03, e Bovespa recua 2,79%, para nível de 2009

Produção industrial chinesa cai pelo décimo mês seguido, e FMI diz que forte desaceleração do país asiático vai ‘assombrar’ economia mundial. Commodities podem ter desvalorização maior em 2016, prejudicando o Brasil

Os mercados globais despencaram no primeiro pregão do ano, ontem, após a China anunciar que sua produção industrial recuou pelo décimo mês. A Bolsa de Xangai caiu 7% e teve os negócios interrompidos. No Brasil, o dólar fechou a R$ 4,03, e a Bovespa teve queda de 2,79%. Uma forte desaceleração chinesa agrava o quadro de incerteza e pode “assombrar” a economia mundial, alertou o FMI, devido ao risco de crescimento baixo e à nova queda das commodities, o que prejudicaria o Brasil.

Folha de S.Paulo
"Posse da oposição acirra conflitos na Venezuela"

Na véspera da cerimônia, chavistas bloqueiam entrada de líder na Assembleia

Uma escalada de hostilidades governistas prenuncia extrema tensão na posse de parlamentares opositores na Assembleia Nacional da Venezuela, nesta terça (5). O novo chefe da Casa, Henry Allup, foi barrado no Parlamento por funcionários chavistas e deixou o local escoltado por policiais. Apoiadores do presidente venezuelano, o líder chavista Nicolás Maduro, também saquearam equipamentos da emissora de TV parlamentar, que saiu do ar. Movimentos prometem mobilização em massa contra o que chamam de “Assembleia burguesa”, relata Samy Adghirni, de Caracas. Na eleição de dezembro, a aliança opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática) obteve 112 das 167 cadeiras legislativas — maioria de dois terços que permitiria emendar a Constituição e destituir altos funcionários. A Justiça, porém, invalidou a votação de três deputados antichavistas. A medida atende a pedido de governistas, que alegam fraude eleitoral. A MUD anunciou que vai ignorar a decisão, o que ampliou o temor de confrontos. A Folha apurou que o governo brasileiro já prepara um pronunciamento para cobrar “apaziguamento geral” no país vizinho.

O Estado de S.Paulo
"Câmbio e recessão elevam saldo da balança comercial"

Importações em queda e real desvalorizado levam comércio exterior do País a resultado positivo de US$ 19,7 bi

A balança comercial brasileira encerrou 2015 com um saldo positivo de US$ 19,7 bilhões. O resultado – explicado por queda nas exportações e retração ainda mais forte nas importações, em meio à recessão econômica – é o melhor registrado desde 2011. O número surpreendeu analistas, que estimavam um resultado positivo entre US$ 14,6 bilhões e US$ 19,9 bilhões, com o centro das projeções em US$19 bilhões. Em dezembro, a balança comercial apresentou superávit de US$ 6,2 bilhões, o melhor resultado mensal desde 1989, quando começou a série histórica. Mesmo com o maior volume exportado da história do comércio exterior brasileiro, os preços dos produtos exportados tiveram forte queda. Para 2016, a expectativa do governo é de superávit de US$ 35 bilhões, comportamento que deve continuar sendo influenciado pela alta do dólar e pelo ritmo mais lento da demanda doméstica. Em 2014, a balança comercial apresentou déficit de US$ 4 bilhões.       
           

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