Manchetes do dia

Domingo 3 / 01 / 2016

O Globo
"Pezão vai cortar R$ 1,5 bi para enfrentar crise"

Estado quer acabar com 20 empresas e reduzir terceirizados.

Governador admite que errou ao demorar para enxugar gastos e aumentar impostos

Em meio a uma crise financeira que afetou gravemente o funcionamento de hospitais e UPAs, o governador Luiz Fernando Pezão promete cortar este ano R$ 1,5 bilhão em gastos. Em 2015, o governo contingenciou R$ 1,6 bilhão e, mesmo assim, terminou o ano com um rombo de R$2,8 bilhões. Para atingir a meta, Pezão planeja extinguir 20 empresas ou autarquias, reduzir o número de terceirizados, vender helicópteros e acabar com carros oficiais e telefones celulares de secretários. Em entrevista a Elenilce Bottari e Paulo Marqueiro, ele admite que errou por ter demorado a enxugar gastos e aumentar impostos.

Folha de S.Paulo
"O PT se lambuzou, diz Jaques Wagner, chefe da Casa Civil"

Para ministro, partido errou ao não fazer reforma política na gestão Lula e governo vai enterrar impeachment de Dilma

Ao avaliar os efeitos da Lava Jato sobre o PT, o ministro Jaques Wagner, chefe da Casa Civil do governo Dilma, afirmou à Folha que seu partido errou ao não fazer a reforma política e acabou “reproduzindo metodologias” antigas da política brasileira.

Para o petista, o resultado é que a sigla acabou por encarnar o ditado: “Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza”. 

Em 2015, o país recuou quase 4% e a inflação atingiu dois dígitos. “Foi um ano muito duro, mas não vou dizer que foi um ano perdido.”

Wagner admite que ações anticíclicas do primeiro governo Dilma “produziram um problema fiscal”. Faz também ressalvas ao ex-ministro Joaquim Levy (Fazenda), a quem atribui uma obsessão pelo ajuste sem mostrar para onde o país iria.

Segundo o petista, agora é preciso “modular” o ajuste com propostas que apontem para o desenvolvimento.

Sobre o pedido de impeachment da presidente, Wagner afirma que o governo conseguirá mais que os votos necessários na Câmara: “Nós vamos enterrá-lo”. Para ele, há uma “banalização do processo como recurso eleitoral”, um “impeachment tapetão”.   

O Estado de S.Paulo
"Emenda de Cunha à Lei dos Portos ajuda doador de Temer"

Grupo Libra foi único beneficiário de lei que permite a empresas devedoras da União renovar concessões

Emenda parlamentar incluída pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na nova Lei de Portos fez com que um doador de campanha do vice Michel Temer em 2014 tivesse vantagem inédita para administrar área do Porto de Santos, informam Daniel Bramatti, José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli. O grupo Libra foi o único beneficiário da brecha incluída na nova legislação que permitiu a empresas em dívida com a União pudessem renovar contrato de concessão de terminais portuários. O conglomerado de logística doou R$ 1 milhão à campanha. A renovação nos novos termos foi garantida por um outro aliado de Temer, Edinho Araújo (PMDB-SP), em seus últimos dias no comando da Secretaria Especial de Portos (SEP). A saída de Araújo da SEP foi um dos motivos de desavença citados por Temer na carta que enviou à presidente Dilma Rousseff.       
           

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