Manchetes do dia

Terça-feira 19 / 01 / 2016

O Globo
"Governo negocia acordo para recuperar Rio Doce"

União já conversa com Samarco e Vale, das quais cobrava R$ 20 bi

Mineradoras de todo o país agora têm 15 dias para apresentar planos de emergência de barragens, que antes eram fiscalizadas por amostragem

O governo Dilma aceitou negociar com as empresas envolvidas no desastre de Mariana: a Samarco, responsável pela barragem, e suas controladoras, a Vale e a australiana BHP, com as quais já conversa. Os recursos do acordo serão usados na recuperação do Rio Doce. Em novembro, a Justiça determinou que a Samarco depositasse num fundo R$ 2 bilhões dos R$ 20 bilhões cobrados pelo governo, mas a empresa recorreu. As mineradoras de todo o país terão de apresentar planos de emergência em 15 dias.      

Folha de S.Paulo
"Petróleo sofre nova queda e derruba ações da Petrobras"

Papéis da estatal, que deixou lista de 500 maiores empresas abertas, valem R$ 4,80

Após nova queda do preço do petróleo, a Petrobras voltou ao nível de 1999 no mercado financeiro e saiu da lista das 500 maiores empresas abertas do mundo. Nesta segunda (18), as ações preferenciais da estatal, mais negociadas e sem direito a voto, eram comercializadas a R$ 4,80 — menor cotação desde novembro de 2003. Descontada a inflação, é o menor valor em 16 anos. Desde o início do ano, a companhia perdeu 27% do valor de mercado. A queda contínua do preço do petróleo no mercado internacional é a principal explicação para a mais recente fuga de investidores. A crise foi agravada pelo anúncio, no fim de semana, da revogação das sanções impostas ao Irã, dono de 10% das reservas mundiais. Diante da expectativa de aumento nas exportações pelo país, o barril tipo Brent, referência no mercado internacional, recuou 0,48% nesta segunda, para US$ 28,40. Mas problemas mais antigos, como o escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato, o alto nível de endividamento e o aumento do dólar, já vinham contribuindo para a depreciação da estatal.        

O Estado de S.Paulo
"Petróleo cai mais e ação da Petrobrás vale menos de R$ 5"

Cotação do barril tem queda com possível retorno do Irã ao mercado; na Bovespa, papel volta ao nível de 2003

Diante da perspectiva de aumento da produção de petróleo no Irã, depois do fim das sanções econômicas impostas ao país, a cotação do barril voltou a cair, arrastando as ações da Petrobrás, que voltaram aos preços de novembro de 2003. Ontem, o barril de petróleo foi cotado a US$ 28,55, em Londres. Com isso, a ação preferencial da Petrobrás teve retração de 7,16%, chegando ao valor de R$ 4,80; a ordinária recuou 6,11%, atingindo R$ 6,30. A Bovespa seguiu o movimento e fechou com queda de 1,64%, voltando para seu menor nível desde 9 de março de 2009. A Petrobrás agora vale em Bolsa R$ 74,5 bilhões, quase um sétimo do que valia em maio de 2008. Segundo especialistas, as ações da Petrobrás estão conectadas aos preços do petróleo e, por isso, não é possível dizer se as cotações vão continuar caindo. Eles não recomendam comprar ações da empresa agora. Endividada, a Petrobrás pôs subsidiárias à venda, como a BRDistribuidora e a Gaspetro, que teve uma fatia vendida em 2015.          
           

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