Manchetes do dia

Domingo 17 / 01 / 2016

O Globo
"Montadoras param 50% das linhas de produção"

Ociosidade é a maior em 25 anos, mesmo após R$ 16 bilhões em subsídios

Corte pode atingir 40 mil operários. Um quarto da indústria usa no máximo 60% da capacidade

Mesmo depois de acumular R$ 16 bilhões em subsídios em cinco anos, a indústria automotiva opera com metade da capacidade, no pior momento em 25 anos, informam CÁSSIA ALMEIDA e JOÃO SORIMA NETO.

E o quadro tende a piorar em 2016, quando o setor deve registrar o quarto ano seguido de queda nas vendas. A crise põe em risco o emprego de mais de 40 mil trabalhadores. O desempenho das montadoras já contamina outros segmentos, como máquinas industriais, metalurgia e produtos de metal, que operam com, no máximo, 60% da capacidade. Junto com o setor automotivo, representam 1/4 da indústria do país.    

Folha de S.Paulo
"Irã cumpre pacto nuclear e sanções são revogadas"

Depois de mais de 30 anos, potências suspendem restrições econômicas

Após a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmar que o Irã cumpriu a sua parte no acordo nuclear assinado em julho de 2015, os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram a revogação das sanções que foram impostas ao país persa durante mais de 30 anos. Horas antes do comunicado, o Irã havia libertado quatro americanos em troca de sete iranianos presos ou indiciados nos EUA. Livre das sanções, o Irã recuperará acesso a US$100 bilhões em bens congelados no exterior e terá mais facilidade para exportar petróleo, seu principal produto. Além disso, poderá se beneficiar de novas oportunidades comerciais e financeiras com os demais países. Em troca, Teerã concordou em desmantelar programas que poderiam ser usados para fabricar armas atômicas e colocar várias atividades sob a supervisão da AIEA por 15 anos. Caso o Irã venha a descumprir seus compromissos, as punições poderão ser aplicadas novamente. “O acordo nuclear passa de promessa ambiciosa para uma ação direta”, afirmou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.     

O Estado de S.Paulo
"PP desviou R$ 358 milhões da Petrobrás, diz Janot"

Em denúncia contra o deputado federal Nelson Meurer, procurador-geral diz que partido lesou estatal por 9 anos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o esquema de corrupção sustentado pelo PP na Petrobrás – que tinha como principais operadores o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef – desviou R$ 357,94 milhões dos cofres da estatal entre 2006 e 2014. A soma está descrita na denúncia apresentada pela Operação Lava Jato contra o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) – primeiro político com mandato da legenda a ser alvo de acusação. Segundo a denúncia, doações oficiais para a legenda ocultaram o pagamento de propina. Conforme o Ministério Público Federal, PT, PMDB e PP agiam como controladores de áreas estratégicas da Petrobrás e beneficiários diretos dos desvios. Por meio do controle de cada uma das diretorias, cobravam de 1% a 3% de propina em grandes contratos, em conluio com empreiteiras.         
           

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