Manchetes do dia

Segunda-feira 18 / 01 / 2016

O Globo
"No Rio, oito das dez OSs da saúde são investigadas"

Auditorias detectaram compras com sobrepreços de até 508%

Em São Paulo, onde as Organizações Sociais foram implantadas há 18 anos, o modelo é considerado eficiente

Entre as dez Organizações Sociais (OSs) que administram unidades de saúde no município do Rio, oito estão sob investigação do Ministério Público ou são alvo de ações na Justiça, relatam ANTÔNIO WERNECK e ELENILCE BOTTARI. As irregularidades incluem compras com sobrepreços de até 508% e cobranças por serviços não prestados. As OSs receberão da prefeitura neste ano 38,8% do orçamento da saúde. Em São Paulo, o sistema funciona com eficiência desde 1998, sendo responsável por metade da rede estadual.     

Folha de S.Paulo
"Empréstimos a empresas recuam ao nível de 2004"

Queda nas vendas, falta de confiança e juros altos reduzem volume de crédito

Os financiamentos liberados para empresas recuaram ao menor patamar em mais de dez anos, quando só começava o mais recente ciclo de expansão no crédito. Entre os motivos estão a queda nas vendas e a alta nos estoques, além da falta de confiança para novos investimentos diante da crise. Também pesaram a Operação Lava Jato, com a desestruturação dos setores de óleo e gás e de infraestrutura, e o aumento dos juros. O agronegócio e os segmentos voltados à exportação foram preservados. Até novembro de 2015, os bancos concederam R$ 1,332 trilhão em empréstimos a empresas com juros de mercado (excluídos BNDES e demais linhas subsidiadas), segundo o Banco Central. Mesmo se dezembro surpreender, o total não deve superar o R$ 1,525 trilhão de 2005. Já em 2004, o volume ficou em R$ 1,378 (valores atualizados).      

O Estado de S.Paulo
"Estados usam depósitos judiciais para fechar contas"

Governadores gastaram R$ 17 bi de recursos de disputas jurídicas; PGR vê ameaça a direito de propriedade

Para tentar reduzir rombos fiscais em 2015, pelo menos 11 dos 27 governadores sacaram R$ 16,9 bilhões de depósitos judiciais para pagar dívida com a União, precatórios e até aposentadorias de servidores, conforme levantamento em Tribunais de Justiça e governos. O montante representa cerca de 13% dos recursos que os tribunais estaduais tinham sob custódia até o fim de 2014, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. Os depósitos judiciais são formados por recursos de governos, empresas ou pessoas físicas envolvidos em litígios que envolvem pagamentos, multas ou indenizações. O dinheiro fica sob administração da Justiça até decisão final sobre a legalidade e volume do pagamento. Para a Procuradoria- Geral da República, o repasse de depósitos judiciais a governos ameaça o direito de propriedade, já que há dinheiro de cidadãos e empresas envolvidos em disputas.          
           

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