Manchetes do dia

Sexta-feira 11 / 12 / 2015

O Globo
"Temer ameaça retirar apoio do PMDB a Dilma"

Vice avisou que partido poderá antecipar convenção e rompimento

Na conversa de anteontem, a primeira após vazamento da carta à presidente, peemedebista deixou claro que não trabalhará contra nem a favor do impeachment; ontem ela exonerou aliado do presidente da Câmara da CEF

Depois da crise provocada pela carta do vice Michel Temer, a conversa entre ele e a presidente Dilma, anteontem, foi amistosa só nos relatos oficiais. Dilma ouviu explícita ameaça de rompimento do PMDB com o governo. Em meio à guerra do impeachment, o vice advertiu que a convenção do PMDB será antecipada, caso Dilma se intrometa em assuntos do partido. Ela, porém, trabalhou ontem para que Leonardo Picciani retome a liderança do PMDB.   

Folha de S.Paulo
"Ex-relator do caso Cunha fala em oferta de propina"

Pinato era a favor da continuidade do processo de cassação

Fausto Pinato (PRB-SP) diz que recebeu ofertas de propina ligadas a seu parecer na Comissão de Ética da Câmara. Ele foi destituído da relatoria da ação de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em entrevista à Folha, Pinato afirmou ter sido abordado por pessoa que lhe disse, fazendo sinal de dinheiro com as mãos: “Olha, pensa bem, pode mudar sua vida”. Disse também ter recebido propostas por telefone. Segundo o deputado, cujo relatório era favorável à sequência do processo, ele desconhecia os autores das propostas. “Mas eu não sei se era para arquivar ou para condenar. Eu cortava. Sempre tentei me esquivar.” Opositores de Cunha propuseram no Conselho de Ética seu afastamento durante o processo, o que gerou reação de aliados — houve troca de tapas.   

O Estado de S.Paulo
"Com FHC, tucanos fecham apoio ao impeachment"

Posicionamento do ex-presidente deve balizar ações de lideranças do PSDB e unificar discurso do partido

A cúpula do PSDB fechou ontem posição a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Até então, alguns dos principais nomes da legenda mostravam falta de sintonia em torno do tema. O encontro contou com participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do presidente do partido, Aécio Neves, dos seis governadores tucanos e de lideranças no Congresso. Para Fernando Henrique, “desrespeitar reiteradamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo em vista benefícios eleitorais, é razão consistente”. O ex-presidente ressaltou, contudo, a necessidade de haver clima político para que o processo caminhe. Desde que surgiu a possibilidade de se iniciar um processo de afastamento de Dilma, Aécio e o governador Geraldo Alckmin (SP) vinham divergindo. Hoje, o PSDB vai entrar com ação contra a presidente sob o argumento de que ela tem usado eventos públicos para se defender. 
           

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