Manchetes do dia

Domingo 09 / 08 / 2015

O Globo
"PT avalia reconhecer erros éticos para estancar crise"

Sobrevivência política depende da medida, dizem petistas influentes

Rui Falcão, presidente do partido, no entanto, é contra admitir responsabilidades

Para que o PT sobreviva em meio à crise política, às denúncias da Lava-Jato e à dificuldade de a presidente Dilma governar, petistas influentes cogitam que o partido admita publicamente que cometeu erros e reconheça que desvios éticos foram praticados por alguns de seus integrantes, revelam Catarina Alencastro, Tatiana Farah e Jeferson Ribeiro. Dilma reúne hoje ministros de PMDB e PT no que aliados chamam de “hora da verdade".

Folha de S.Paulo
"Subsídio ao BNDES vai consumir R$ 184 bi"

Governo cobra juros reduzidos por verba repassada ao banco para empréstimos

A Fazenda estima que a União arcará com um custo de R$ 184 bilhões pelos próximos 40 anos com os empréstimos subsidiados concedidos ao BNDES a partir de 2009, sendo R$ 97,5 bilhões até 2018, quando termina o governo Dilma Rousseff (PT). A projeção mede a diferença entre os juros reduzidos pagos pelo banco estatal ao Tesouro e a taxa média que o governo paga ao mercado ao tomar recursos emprestados. O valor contribui para o aumento da dívida pública.

Os repasses ganharam força há seis anos, quando o então ministro Guido Mantega decidiu conceder crédito barato a empresas para estimular a atividade econômica. Os empréstimos do Tesouro ao BNDES passaram de R$ 40 bilhões para R$ 455 bilhões desde então. 

Joaquim Levy, atual titular da Fazenda, encerrou os repasses em esforço para ajustar as Contas.

O Estado de S.Paulo
"Em meio à crise, Temer assume papel de fiador do governo"

Vice-presidente defende que caminho de recuperação do País passa pelo PMDB

O vice-presidente Michel Temer decidiu assumir o papel de fiador da gestão Dilma Rousseff. A empresários e aliados políticos, ele mostrou estar convicto de que qualquer caminho de saída da crise passa necessariamente por ele e pelo PMDB. É uma inflexão na maneira com que vinha encarando a questão. Até meados de julho, Temer acreditava que Dilma tinha condições de enfrentar o desgaste e não aceitava nem sequer falar sobre a possibilidade de um processo de impeachment. Em público, continua mudo em relação à possibilidade de afastamento da presidente, mas, reservadamente, diz estar convencido de que o perigo é real e precisa ser combatido imediatamente. Nos últimos dias, ele atuou para emergir como uma espécie de fiador. Mas, segundo um aliado, a movimentação também é uma tentativa de se “preservar” como alternativa de poder caso Dilma seja impedida de acabar o mandato.

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