Manchetes do dia

Segunda-feira 10 / 08 / 2015

O Globo
"Governo estuda flexibilizar regras de privatizações"

Crise e Lava-Jato levam área econômica a defender ajustes para garantir concorrência 

União já recebeu 414 propostas de manifestação de interesse por projetos. Deste total, 316 foram aprovadas, mas não asseguram participação de investidores em leilões

Diante da crise econômica e dos impactos da Operação Lava-Jato no setor de infraestrutura, o governo federal estuda reduzir exigências a investidores em privatizações de rodovias e aeroportos na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL 2). Já foram enviadas 414 propostas de manifestação de interesse pelas obras. Deste total, 316 foram aprovadas. Na prática, porém, os pedidos não asseguram a participação dos potenciais investidores nos leilões. Para a área econômica, é preciso fazer ajustes que garantam um nível mínimo de concorrência. Uma das mudanças em análise é diminuir de 10% para 5% o percentual do trecho da estrada a ser duplicado antes que a empresa possa começar a cobrar pedágio.

Folha de S.Paulo
"Demitido espera até 3 meses para receber direitos"

Alta do desemprego leva sindicatos a aumentarem equipes para atender demanda por homologações

Com aumento das demissões, trabalhadores têm esperado até três meses para fazer a homologação da rescisão contratual, necessária para sacar verba rescisória e obter documentos que dão acesso a benefícios como seguro-desemprego e FGTS. 

No período anterior à crise, o tempo de espera era de 15 a 20 dias, em média, segundo sindicatos que prestam o serviço a demitidos.

Na região metropolitana de SP, a taxa de desemprego em junho foi de 7,2% — um ano antes, havia sido de 5,1%. No país, avançou de 4,8% para 6,9% no período. 

A procura para dar baixa na carteira cresceu até quase 700% em julho na comparação com o mesmo mês de 2014. Para atender os demitidos, entidades contratam mais funcionários e organizam mutirões aos sábados.

São exemplos os sindicatos dos metalúrgicos e da construção de São Paulo, dois dos maiores do país. O primeiro fez até julho 18.487 rescisões, 260% mais que no mesmo período de 2014.

As superintendências do Ministério do Trabalho também realizam as homologações, mas servidores de algumas unidades estão em greve. Procurada, a pasta não respondeu.

O Estado de S.Paulo
"Dilma busca líderes em esforço para refazer base"

Após reunião com coordenação política, presidente decide manter encontros individuais com dirigentes partidários

A presidente Dilma Rousseff deve iniciar nesta semana uma ofensiva para reagrupar a base aliada no Congresso, cujo esfacelamento tem exposto seu governo ao risco de derrotas na votação das “pautas-bomba”, que ameaçam o ajuste fiscal apresentado pelo Planalto. No novo esforço, numa semana em que o governo busca reagir a manifestações contra ele previstas para domingo, Dilma prevê conversar com presidentes e líderes de cada um dos partidos que até o começo da crise lhe davam sustentação no Legislativo. Na semana passada, políticos do PTB e do PDT disseram que não mais seguiriam as orientações do governo, alegando falta de diálogo. A decisão do Planalto se deu horas depois de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de sua conta no Twitter, eximir-se da responsabilidade pela crise política. “A verdade nua e crua é que não existe base do governo.”

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