Manchetes do dia

Quinta-feira 13 / 08 / 2015

O Globo
"Dilma ganha tempo no TCU com ajuda de Temer e Renan"

Peemedebistas atuam para garantir prazo maior na votação das contas

Presidente terá mais 15 dias para dar explicações ao tribunal sobre as ‘pedaladas fiscais’. Cunha afirma que análise final cabe ao Congresso e recorre ao STF contra anulação de votações sobre finanças de governos anteriores

Bombeiros da crise que atinge o governo Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atuaram para garantir mais tempo à presidente Dilma no TCU. O tribunal deu ontem 15 dias para o governo prestar novos esclarecimentos sobre as contas de 2014. Nos últimos três dias, Temer e Renan conversaram, separadamente, com três ministros do TCU. O senador chegou a avisá-los que não colocará em pauta o julgamento sobre as finanças do governo. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou que a palavra final cabe ao Congresso, e que o tribunal é apenas uma “passagem”. Ele ainda recorreu ao STF para garantir a validade da votação das contas dos ex-presidentes, realizada semana passada, que abriu caminho para apreciar as de Dilma. A presidente esteve ontem na Marcha das Margaridas, que reuniu 15 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e virou palco de protesto contra Cunha. “Envergo, mas não caio”, disse a presidente.

Folha de S.Paulo
"Após acordo com senadores, Dilma ganha fôlego no TCU"

Tribunal estende prazo para presidente explicar irregularidades nas contas de 2014

Dois dias após o Planalto aceitar uma agenda de propostas econômicas do Senado em troca de apoio da Casa, a presidente Dilma ganhou do Tribunal de Contas da União, após ação de senador aliado junto ao tribunal, mais prazo para se defender de acusações de irregularidades nas contas de 2014. O TCU, que esperava votar as contas neste mês, agora deve fazê-lo só em outubro. Caso o tribunal rejeite as contas, a oposição ganha um argumento para a abertura de um processo de impeachment contra a petista. Ao comentar as manifestações que pedem sua saída, Dilma disse em entre vista ao SBT ainda haver no país uma “cultura do golpe”, mas que não há “condições materiais” de isso ocorrer. “O passado não se coaduna com a democracia moderna”. Após reunião com Lula, o vice Michel Temer tentou obter o apoio de Eduardo Cunha para a aprovação da agenda anticrise. Disse ser necessário que Senado e Câmara “estejam juntos”. Mas o presidente da Câmara, rompido com o governo, resiste. Diz que a agenda é um “jogo de espuma sem conteúdo concreto”.

O Estado de S.Paulo
"Com ajuda de Renan, Dilma ganha mais 15 dias no TCU"

Julgamento das contas em que foram apontadas distorções como pedaladas fiscais não tem mais prazo

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu ontem mais 15 dias para a presidente Dilma Rousseff se pronunciar sobre novas irregularidades apontadas nas contas de 2014. A proposta foi aprovada por unanimidade em plenário após Pressão sobre ministros da corte feita pelo Planalto e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se realinhou com Dilma. O governo aposta num esfriamento da crise política que permita a análise das contas num contexto mais favorável. A reprovação dos números, por causa das pedaladas fiscais e outras distorções, poderia dar início a um processo de impeachment. A nova notificação do TCU deve ser enviada até amanhã à presidente e o prazo começa a contar na segunda-feira. Com o tempo extra, a apreciação das contas prevista para setembro deve ser empurrada por prazo indeterminado. Após receber a defesa de Dilma, técnicos do TCU analisarão os argumentos e elaborarão relatório. Só depois disso o relator do processo, ministro Augusto Nardes, levará o caso a plenário. 

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