Manchetes do dia
Sexta-feira 24 / 07 / 2015
O Globo
"Renda tem maior queda em 11 anos e desemprego sobe"
O rendimento real do brasileiro (já descontada a inflação) caiu 2,1% de janeiro a junho em relação ao mesmo período de 2014, no pior primeiro semestre desde 2004, mostram números do IBGE relativos às seis maiores regiões metropolitanas.
Economistas já preveem piora, com a renda encerrando o ano em baixa de 4%. A queda está diretamente ligada ao aumento do desemprego. Com ganhos menores, mais gente nas famílias procura vagas. O desemprego subiu para 6,9% em junho. E a taxa entre a população de 18 a 24 anos deu um salto em um ano, de 12,3% para 17,1%. O número total de desocupados subiu 44,9%, para 1,7 milhão.
Folha de S.Paulo
"Governo tenta conter reação negativa após recuo no ajuste fiscal"
No primeiro dia de negócios após o governo admitir a possibilidade de deficit nas contas públicas em 2015, o dólar chegou a R$ 3,29, maior nível desde março.
A redução do superavit primário de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto) também derrubou a Bolsa, que passou a registrar baixa de 0,4% no ano, destoando dos outros mercados de ações do mundo.
Diante da dificuldade do governo em controlar os gastos, investidores cogitam rebaixar a avaliação de risco do país, que pode perder o selo de bom pagador da dívida. A agência Fitch informou que revisará novamente a classificação do país.
A reação negativa do mercado levou a equipe econômica a tentar reverter o clima adverso ao Brasil entre economistas e investidores.
Assessores dos ministérios do Planejamento e da Fazenda tentaram passar a mensagem de que a redução da meta não se traduz em “abandono do ajuste fiscal”.
Em conferência com economistas e investidores brasileiros e estrangeiros, Joaquim Levy (Fazenda) justificou a medida e frisou que ela não alterará de forma significativa a dinâmica da dívida do país.
O Estado de S.Paulo
"Mercado reage mal à meta fiscal; Dilma defende Levy"
A redução da meta de superávit de 1,13% para 0,15% do PIB provocou ontem disparadado dólar, derrubou a Bolsa e abalou a confiança de investidores. O dólar avançou 1,98%, para R$ 3,291, e atingiu a cotação mais elevada desde 19 de março.
A Bolsa de São Paulo recuou 2,18%, o menor nível desde 16 de março. Para agentes econômicos, a mudança no cenário fiscal fez subir o risco de a nota do País ser rebaixada. Também causou apreensão a redução do superávit dos próximos anos - prevista para 2016, a meta de 2% só deverá ser cumprida em 2018.
No Planalto, a preocupação foi com a imagem de enfraquecimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A presidente Dilma Rousseff telefonou para assessores pedindo que destacassem a importância de Levy como avalista da política econômica.
No Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que a nova meta fiscal não será cumprida. Já os tucanos afirmaram que o Executivo ressuscitou a "alquimia fiscal" dos últimos anos.
O Globo
"Renda tem maior queda em 11 anos e desemprego sobe"
O rendimento real do brasileiro (já descontada a inflação) caiu 2,1% de janeiro a junho em relação ao mesmo período de 2014, no pior primeiro semestre desde 2004, mostram números do IBGE relativos às seis maiores regiões metropolitanas.
Economistas já preveem piora, com a renda encerrando o ano em baixa de 4%. A queda está diretamente ligada ao aumento do desemprego. Com ganhos menores, mais gente nas famílias procura vagas. O desemprego subiu para 6,9% em junho. E a taxa entre a população de 18 a 24 anos deu um salto em um ano, de 12,3% para 17,1%. O número total de desocupados subiu 44,9%, para 1,7 milhão.
Folha de S.Paulo
"Governo tenta conter reação negativa após recuo no ajuste fiscal"
No primeiro dia de negócios após o governo admitir a possibilidade de deficit nas contas públicas em 2015, o dólar chegou a R$ 3,29, maior nível desde março.
A redução do superavit primário de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto) também derrubou a Bolsa, que passou a registrar baixa de 0,4% no ano, destoando dos outros mercados de ações do mundo.
Diante da dificuldade do governo em controlar os gastos, investidores cogitam rebaixar a avaliação de risco do país, que pode perder o selo de bom pagador da dívida. A agência Fitch informou que revisará novamente a classificação do país.
A reação negativa do mercado levou a equipe econômica a tentar reverter o clima adverso ao Brasil entre economistas e investidores.
Assessores dos ministérios do Planejamento e da Fazenda tentaram passar a mensagem de que a redução da meta não se traduz em “abandono do ajuste fiscal”.
Em conferência com economistas e investidores brasileiros e estrangeiros, Joaquim Levy (Fazenda) justificou a medida e frisou que ela não alterará de forma significativa a dinâmica da dívida do país.
O Estado de S.Paulo
"Mercado reage mal à meta fiscal; Dilma defende Levy"
A redução da meta de superávit de 1,13% para 0,15% do PIB provocou ontem disparadado dólar, derrubou a Bolsa e abalou a confiança de investidores. O dólar avançou 1,98%, para R$ 3,291, e atingiu a cotação mais elevada desde 19 de março.
A Bolsa de São Paulo recuou 2,18%, o menor nível desde 16 de março. Para agentes econômicos, a mudança no cenário fiscal fez subir o risco de a nota do País ser rebaixada. Também causou apreensão a redução do superávit dos próximos anos - prevista para 2016, a meta de 2% só deverá ser cumprida em 2018.
No Planalto, a preocupação foi com a imagem de enfraquecimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A presidente Dilma Rousseff telefonou para assessores pedindo que destacassem a importância de Levy como avalista da política econômica.
No Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que a nova meta fiscal não será cumprida. Já os tucanos afirmaram que o Executivo ressuscitou a "alquimia fiscal" dos últimos anos.
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