Manchetes do dia

Quarta-feira 22 / 07 / 2015

O Globo
"Dilma mobiliza governo para se defender de ‘pedaladas’"

Planalto vai alegar que Caixa acabou tendo resultado positivo

Defesa sobre suspeitas de maquiagem nas contas de 2014 será entregue hoje ao TCU pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, e não vai ser assinada pela presidente

Em mais de mil páginas, o Planalto vai negar formalmente hoje, no Tribunal de Contas da União (TCU), a prática das 'pedaladas fiscais'. O documento, montado por uma tropa de choque formada por ministros e presidentes de bancos públicos, apresenta respostas a 13 indícios de irregularidades nas contas de 2014 do governo Dilma. Um dos pontos centrais será a informação de que a Caixa teve saldo positivo em 2014, apesar de o Tesouro ter suspendido repasses ao banco para fechar as contas públicas.

Folha de S.Paulo
"Dilma decide reduzir meta fiscal e debate novos cortes"

A presidente Dilma Rousseff decidiu reduzir a meta fiscal prevista para este ano e discute um novo corte provisório de gastos no Orçamento da União para melhorar o desempenho das contas públicas em 2015.

A decisão de rever a meta fiscal foi tomada pelo governo diante da queda real (descontada a inflação) de 2,9% da arrecadação no primeiro semestre deste ano, provocada pela desaceleração da economia do país.

Há também uma disputa no governo sobre tamanho do bloqueio das despesas. A equipe de Joaquim Levy (Fazenda) defendia novo corte, enquanto a de Nelson Barbosa (Planejamento) não queria redução de gastos.

Com uma meta menor, o governo federal tem mais liberdade para elevar despesas ou reduzir a arrecadação. A dívida pública, entretanto, pode crescer, o que traz riscos como inflação e crise financeira.

A meta atual prevê superavit primário de R$ 66,3 bilhões, ou 1,1% do PIB. A nova mudança será anunciada nesta quarta (22), quando o governo divulgará sua programação orçamentária bimestral.

O Estado de S.Paulo
"EUA apontam corrupção em negócios da Odebrecht"

Telegramas falam de obras em 4 países e dizem que Lula ajudou a concluir acordo em Angola

A diplomacia americana monitorou negócios da Odebrecht no exterior e levantou suspeitas de corrupção em obras pelo mundo na segunda gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Telegramas confidenciais do Departamento de Estado americano revelados pelo grupo Wikileaks relatam relações da empreiteira com governantes estrangeiros. Lula é citado em iniciativas para defender interesses da Odebrecht no exterior. Em outubro de 2008, a embaixada americana em Quito descreve a pressão imposta sobre empresas brasileiras pelo presidente Rafael Correa e alerta que Alfredo Vera, chefe da Secretaria Anti-corrupção do Equador, levantara "questões sobre preços e financiamento de contratos da Odebrecht". Um ano antes, outro telegrama mencionou que a viagem de Lula a Angola ajudou a concluir acordo entre a Odebrecht e as angolanas Sonangol e a Damer para construir uma usina de etanol e eletricidade.

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