Manchetes do dia

Terça-feira 3 / 03 / 2015

O Globo
"É preciso seguir dinheiro para chegar ao chefe, diz juiz"

Procurador-geral afirma que ‘quem tiver de pagar (na Lava-Jato) vai pagar’

Moro defende rigor nas investigações para se descobrir cúpula de organizações criminosas ; Janot envia hoje ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras

Em aula ontem para alunos de Direito, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, defendeu que se “siga o dinheiro” para descobrir “o último beneficiário da atividade criminosa”. “Não é o chefe que vai sujar as mãos”, disse Moro, sem se referir à operação Lava-Jato, mas afirmando que as investigações contra políticos devem ser feitas como as contra traficantes de drogas. A declaração de Moro foi dada na véspera de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviar a o Supremo Tribunal Federal (STF) a lista dos políticos investigados na Lava-Jato. As petições do procurador-geral devem ser analisadas pelo ministro Teori Zavascki antes de os nomes dos políticos serem divulgados, o que causa apreensão em Brasília. Em encontro com manifestantes que pediam a divulgação da lista, Janot afirmou que “quem tiver de pagar vai pagar”. 

Folha de S.Paulo
"Dívida externa privada dobra em cinco anos"

Endividamento de empresas e bancos atinge US$ 208 bi, maior valor desde 1989

A dívida externa de empresas e bancos privados do país dobrou entre o terceiro trimestre de 2009 e o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 208 bilhões, o maior valor da série histórica do Banco Central, que teve início em 1989. A explosão do endividamento foi facilitada por juros baixos em países ricos para estimular suas economias após a crise global de 2008. Além disso, empréstimos de filiais no exterior para matrizes no Brasil foram recorde em 2014 (US$ 28 bilhões). O BIS, espécie de Banco Central dos BCs, e o mercado estão preocupados com o alto volume de dívidas no Brasil e em outros emergentes em razão da perspectiva de aumento dos juros nos EUA — o que causaria a fuga de recursos desses países. Também preocupa o volume recorde de parcelas da dívida que serão pagas neste ano: US$ 102, 5 bilhões. Esses pagamentos podem aumentar a pressão sobre o real, contribuindo para desvalorizar ainda mais a moeda diante do dólar. 

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