Manchetes do dia

Sexta-feira, 05 / 12 / 2014

O Globo
"Governo reduz projeção do PIB para 0,8% em 2015"

Proposta para alterar LDO do ano que vem adota meta fiscal de Levy

Compromisso é obter superávit de 1,2% do PIB, deixando claro quais serão os descontos para investimentos do PAC. Previsão para crescimento econômico do país fica mais realista, próxima do que estima mercado financeiro

Em sua primeira ação concreta para tentar resgatar a credibilidade da política fiscal, o governo enviou ontem ao Congresso proposta para alterar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, na qual adota uma previsão mais realista para o crescimento do PIB no ano que vem, de 0,8%. Antes, o governo estimava 2%, bem acima das projeções do mercado, hoje em 0,77%. A proposta enviada ao Congresso também confirma a meta de superávit fiscal anunciada pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de 1,2% do PIB. A meta deixa claro quais serão os descontos feitos para investimentos no PAC. E traz previsões mais transparentes para o comportamento da dívida pública, que ficará estável nos próximos dois anos e só cairá a partir de 2017. Ontem, Levy teve seu primeiro encontro formal com o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, dando início oficial à transição.

Folha de S.Paulo
"Governo revê a alta do PIB em 2015 de 2% para 0,8%"

Previsão menor integra plano de resgate da credibilidade da política econômica

Em documento enviado ao Congresso, o governo Dilma Rousseff (PT) reduziu a projeção oficial para o crescimento do PIB (produção de bens e serviços do país) em2015, de 2% para 0,8%. Pela primeira vez na gestão da presidente, apresenta- se expectativa similar à dos analistas de mercado. A estimativa será utilizada na elaboração do Orçamento de 2015, cujo projeto inicial contava com uma expansão econômica de 3%. A previsão mais realista integra a estratégia dos futuros ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) de trabalhar com metas possíveis de cumprir, para recuperar a credibilidade da política do governo para o setor. A nova equipe econômica vê na decisão gesto para reatar relações com o mercado financeiro. Em tom de despedida, o ministro Guido Mantega disse deixar a economia melhor do que recebeu.

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