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Quinta-feira, 09 / 09 / 2014

O Globo
"Costa: desvio na Petrobras irrigou campanhas de PT, PMDB e PP"

Ex-diretor da estatal disse que partidos usaram propinas na eleição de 2010

Depoimento , que faz parte do acordo de delação premiada, foi realizado ontem, em companhia do doleiro Alberto Youssef. Ele também teria, segundo seu advogado, denunciado a participação de empreiteiras no esquema

Em mais um depoimento após ter feito acordo de delação premiada com o Ministério Público, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ontem, ao lado do doleiro Alberto Youssef, que PT, PMDB e PP se beneficiaram do esquema de corrupção na estatal. Segundo ele, recursos arrecadados como propina por contratos com a Petrobras abasteceram campanhas desses partidos nas eleições de 2010. De acordo com o advogado de Youssef, Antônio Figueiredo Basto, Costa disse que o esquema tinha “fortíssima influência de agentes públicos”.

Folha de S. Paulo
"Esquema beneficiou PT, PP e PMDB em 2010, diz delator"

Ex-diretor da Petrobras afirma à Justiça que desvios irrigaram campanhas; envolvidos negam acusações

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em depoimento à Justiça Federal em Curitiba que o esquema de corrupção na estatal destinou dinheiro para três partidos nas eleições de 2010: PT, PMDB e PP, segundo apurou a Folha. O ex-diretor afirmou que os desvios na empresa corresponderam a 3% do valor líquido de contratos para obras da estatal, divididos entre ele e partidos políticos, segundo o relato de advogados que acompanharam o interrogatório. No depoimento, o primeiro à Justiça após acordo de delação, Costa citou mais quatro executivos ligados à Petrobras como integrantes do esquema. Relatou ter recebido dinheiro da Odebrecht e de consórcio liderado pela Camargo Corrêa. Segundo advogado do doleiro Alberto Youssef, também acusado no esquema, Costa disse ter sido nomeado para o cargo já sabendo que teria de obter recursos ilícitos para partidos. Indicado por Lula em 2004, foi demitido por Dilma em 2012. Advogados dos diretores citados pelo delator negaram irregularidades. A empreiteira Odebrecht e o consórcio CNCC, liderado pela Camargo Corrêa, repudiaram as acusações. A Petrobras e os partidos não se pronunciaram.

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