Manchetes do dia

Quarta-feira, 14 / 11 / 2012

Folha de São Paulo
"Preferia morrer a ficar na prisão, diz ministro da Justiça" 

José Eduardo Cardozo afirma em SP que o sistema carcerário é ‘medieval’ e não ‘ressocializa ninguém’

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou o sistema prisional como “medieval” num evento em São Paulo e disse que “preferia morrer” a cumprir muitos anos em uma prisão. A declaração foi dada um dia após José Dirceu, seu colega de PT, ser condenado a quase 11 anos de prisão, mas não teve relação com o julgamento do mensalão. Ao responder uma pergunta sobre pena de morte, Cardozo disse que o sistema penitenciário não consegue ressocializar os detentos. “Quem entra no presídio como um pequeno delinquente muitas vezes sai como membro de uma organização criminosa.” Dados do ministério mostram que, em 2011, havia 471 mil presos no Brasil para 295 mil vagas. Para especialistas, uma das razões da superlotação nas prisões e da violação aos direitos humanos, criticada pelo ministro, é o elevado número de presos provisórios —encarcerados, mas ainda não julgados. Ontem, 45 dos 46 adolescentes infratores internados na Fundação Casa do Itaim Paulista (zona leste de São Paulo) fugiram. 

O Estado de São Paulo
"Ministro da Justiça ‘preferiria morrer' a cumprir pena no País" 

Cardozo disse em palestra que o sistema prisional no Brasil é ‘medieval’ e ‘desrespeita os direitos humanos’

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse em palestra a empresários, em São Paulo, que preferiria morrer a cumprir pena no País. Ele afirmou ainda que as condições dos presídios causam violações aos direitos humanos. “Temos um sistema prisional medieval, que não só desrespeita os direitos humanos como também não possibilita a reinserção.” Ele disse que falava como cidadão, não como governante. Depois de afirmar que a corrupção do aparelho do Estado é um entrave para o combate ao crime, Cardozo evitou comentar se era o caso de São Paulo. Ontem, cinco PMs que participaram da ação que terminou com a morte de Paulo Batista do Nascimento, na zona sul, foram indiciados. Em Florianópolis, bandidos atearam fogo em dois ônibus, em uma viatura e no carro de um policial. Para o secretário de Segurança Pública César Grubba, houve ‘imitação’de São Paulo.


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