Brasil

Futebol é coisa da Espanha

Sidney Borges
Dá tristeza lembrar do jogo de ontem. Alguém poderá até imaginar que o deus do futebol mudou de continente. Aquele jogo vistoso, elegante, vibrante e criativo, que já foi arte do Brasil, virou um boné velho. Praticamos um arremedo do futebol inglês de antigamente. Correria e porrada. Enquanto isso, lá no além mar, eles mantém a bola nos pés. Seria essa a diferença? Manter a bola nos pés? O Santos levou o maior baile da história do futebol, perdeu de quatro, poderia ter levado oito. Contra o time japonês ficou clara a fragilidade do time de Neymar. Se os nipônicos tivessem um pouco mais de pontaria teriam disputado a final. Ver o Santos jogar dá a sensação de que a bola é um objeto que queima, é preciso se livrar dela rápido, para qualquer lado, sem direção nem pontaria. É enervante a quantidade de passes errados. Gosto tanto de futebol que prefiro não assistir mais. Para não me aborrecer.

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