Coluna do Celsinho

Aeroclube, Hidroaviões & Cia.

Celso de Almeida Jr.
Escrevi ao Luiz Felipe Azevedo, presidente de nosso Convention & Visitors Bureau, sugerindo que mantivesse contato com o Hidroclube do Brasil, instituição que fomenta o uso de hidroaviões para fortalecer o turismo.
Hoje, quando caminhamos para reativar o Aeroclube de Ubatuba, meu pensamento se entusiasma, imaginando eventos, encontros, competições, prêmios, que atraiam aviões de todos os tipos e aviadores de todos os cantos.
Gosto de voar, também, por outros céus...
Nos feriados prolongados, constatamos os repetidos congestionamentos.
Carros e ônibus, aos montes, exigem de moradores e turistas paciência de Jó.
Necessitamos de alternativas.
Aviões, trens, barcos!!!
Isso não faz sentido?
Vamos lá...
Meu bisavô, que foi médico na Ilha Anchieta, ia para Santos de barco.
Tudo bem!
Outros tempos; não tínhamos estradas; etc, etc, etc.
Mas, há poucos meses, conheci um dos projetos para a Copa do Mundo e Olimpíadas, que foi apresentado aos governos Federal e do Rio de Janeiro, estimulando o uso de embarcações altamente sofisticadas, velozes e seguras, para unir os diversos pontos da capital fluminense pelo mar, valendo-se de atracadouros incrementados.
Transfira para Ubatuba.
Já imaginou, do centro à Maranduba, numa super lancha?
E, até, utilizando os nossos rios para unir alguns bairros?
Um “barco circular” competindo com nossa empresa de ônibus....vixe!!!
Pensa que eu estou maluco, né?
Então, vamos de trem?
O Marcelo Pimentel, amigo especial, voltou recentemente da Coréia do Sul, revelando o interesse de empreendedores de lá na implantação de trens sofisticados, de média velocidade, integrando o litoral norte ao vale do Paraíba.
Paranóia?
Não, meus amigos.
Existem alternativas extraordinárias.
Precisamos acreditar, planejar, dialogar, unir forças, buscar parceiros sólidos, revelar a viabilidade econômica de projetos arrojados.
Estamos no eixo Rio-São Paulo.
Estamos na cidade mais linda.
Temos que arejar o pensamento, quebrar paradigmas, dialogar civilizadamente e respeitosamente com todas as correntes que compõe a sociedade ubatubense.
E, antes de mais nada, acreditar em nossa capacidade empreendedora.
Pense nisso e não na minha camisa de força.

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