Comunistas

Leon Trotsky, Diego Rivera e Andre Breton, no México

Antes da machadada...

Sidney Borges
O barbudinho da esquerda é Leon Trotsky, fotografado em folguedos anti-burgueses com dois amigos célebres, o muralista Diego Rivera e o poeta surrealista Andre Breton. Trotsky devia ser bem-humorado, nos meus tempos de movimento estudantil, lá pelos idos de 1968, os trotsquistas eram palatáveis, já os cuecões do partidão, stalinistas, eram chatos.

Só ouviam Geraldo Vandré e não usavam jeans.

Trotsky foi amigo de fé e irmão camarada de Stalin e de Lenin, mas quando Stalin empunhou a caneta a amizade acabou. Embora não tenha sido reponsável direto pela ascenção de Stalin, fez parte do grupo que lutou até a chegada de Lenin à Estação Finlândia para dar início à União Soviética. O jogo do poder tem lances repetitivos. O dono da caneta faz o sucessor e quando este se vê com o instrumento em mãos vira-se contra quem o elegeu. Tem sido assim, mas os petistas garantem que de agora em diante isso vai mudar.

Caso Dilma seja eleita a humanidade terá um ponto de inflexão.

Com o manche do aerolula em mãos ela continuará batendo continência e venerando  a autoridade do seu mentor-inventor, aquele que é líder dos povos do ocidente, do oriente, da floresta, chefe dos animais, dos minerais e grande iluminador da via láctea.

Trotsky morreu com a cabeça despedaçada por um martelo de quebrar gelo. Ramon Mercader o matou por ordem de Stalin. Preso e condenado cumpriu pena no México e foi morrer em Cuba, acolhido por Fidel Castro. Está enterrado em Moscou com o nome de Ramon Ivanovitch López.

Comunistas são assim, decididos. No Brasil compram jatinhos e mansões.

E vivem falando mal das elites.

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