Manchetes do dia

Quinta-feira, 23 / 11 / 2006

Folha de São Paulo:
"PMDB fecha apoio ao governo Lula"
Após reunião de quase duas horas no Palácio do Planalto, o PMDB anunciou ontem que vai aderir ao "governo de coalizão" de Luiz Inácio Lula da Silva. Aliado de Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição, o presidente do PMDB, Michel Temer, disse que o apoio integral do partido ao governo deve ser formalizado em até duas semanas. Segundo o peemedebista, uma "amplíssima" maioria do partido vai aderir a Lula.


O Globo:
"Dossiê: há 70 dias, petistas omitem origem de dinheiro"
A origem do R$ 1,7 milhão que seria usado por petistas para comprar um dossiê contra candidatos tucanos ainda é misteriosa 70 dias depois de a PF apreender a montanha de dinheiro. Chamados de "aloprados" pelo presidente Lula, todos os petistas envolvidos adotaram a mesma versão: não participaram da negociação de valores e não sabem de quem é o dinheiro. Ontem foi a vez de Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, e Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho, apresentarem a mesma desculpa dos demais. Para a CPI, os dados obtidos com a quebra de sigilo mostram que todos os petistas participaram diretamente da operação.


O Estado de São Paulo:
"Lula faz acordo para ter PMDB no governo"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticamente fechou ontem uma coalizão com o PMDB. Após mais de duas horas de reunião, Lula entregou ao presidente Nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), uma proposta com sete pontos, batizadas de "agenda mínima da coalizão". Os compromissos são de fazer reformas política e tributária, adotar uma política econômica que garanta crescimento mínimo de 5% ao ano no PIB e criação de um conselho político composto por partidos da coalizão para acompanhar ações de governo. A Executiva Nacional do PMDB vai examinar o texto na terça-feira e Temer acredita que a maioria dos 150 membros do conselho do partido vai referendar a decisão na quinta-feira. Segundo o ex-governador Orestes Quércia (SP), que participou do encontro, Lula deixou claro que as mudanças no ministério só sairão no ano que vem, após as eleições para presidente da Câmara e do Senado.


Correio Braziliense:
"Plano do governo para crescer é gastar mais"
Diante do pouco entusiasmo do setor privado, o governo resolveu assumir o papel de indutor do crescimento econômico. E o caminho escolhido foi facilitar o endividamento do setor público. A intenção é ampliar o limite para empréstimos de estados e municípios. E isso, segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, sem que seja alterada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O capital da Caixa Econômica Federal será aumentado para que o banco possa emprestar mais. E o BNDES também financiará diretamente prefeituras e governadores. Os fundos de previdência das estatais vão dirigir recursos para a infra-estrutura. E os gastos da Eletrobrás deixarão de ser contabilizados no superávit primário e a empresa vai perder as amarras para aumentar os investimentos.

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