Manchetes do dia

Domingo, 19 / 11 / 2006

Folha de São Paulo:
"Doações revelam conflito de interesses"
Levantamento das doações empresariais na última campanha eleitoral revela um conflito de interesses nas atividades de pelo menos 36 deputados federais reeleitos, de um total de 279.
Eles relataram projetos de lei ou integraram CPIs e outras comissões do Congresso cujos temas são de interesse de parte dos doadores.
A prática incluiu parlamentares dos principais partidos (PT, PSDB, PMDB, PFL, PP, PTB e PC do B).
Embora a prática seja condenada pelo Código de Ética da Câmara, deputados não vêem conflito. Empresas negam elo entre doações e a ação parlamentar
Alberto Fraga (PMDB-DF), que recebeu R$ 282,5 mil de empresas de armas, relatou projetos ligados ao setor. "Esperava mais".
"Se houver impedimento jurídico, devolvo o dinheiro", disse Carlos Melles (PFL-MG), um ex-ministro que recebeu R$ 30 mil de uma empresa de petróleo após ter sido relator da CPI dos combustíveis.


O Globo:
"Petrobras favorece ONGs ligadas ao PT com patrocínio"
Como incentivo a projetos sociais, a Petrobras liberou verbas para ONGs dirigidas por petistas ou ligadas a movimentos como o MST, que apoiaram a reeleição do presidente Lula. De agosto de 2005 a outubro deste ano, pelo menos R$ 31 milhões foram repassados a essas entidades, segundo levantamento feito por Chico Otavio, Maiá Menezes e Bernardo Mello Franco. Em Sergipe, estado do petista José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, até um leilão de cabras e o ForróCaju receberam patrocínio. Em São Paulo, a estatal deu recursos á Associação Vira Lata, uma cooperativa de catadores de papel presidida pelo petista Wilson dos Santos Pereira, funcionário do gabinete do deputado mensaleiro João Paulo Cunha (PT). A Petrobras afirma que os projetos passaram por seleção criteriosa, são fiscalizados e respondem às expectativas.


O Estado de São Paulo:
"Planalto vai propor cortes no Legislativo e Judiciário"
O presidente Lula vai propor aos novos governadores a criação de dispositivos legais para conter o acelerado crescimento das despesas do Judiciário e do Legislativo. Esses poderes, que têm autonomia orçamentária, já custam mais de R$ 47 bilhões anuais aos tesouros estaduais e federal, segundo levantamento realizado pelo Estado. O Planalto acredita que não terá dificuldades para conseguir apoio dos governadores, pois todos os partidos estariam interessados em impor uma trava aos gastos e ampliar investimentos. Em 14 Estados, o custo de manutenção de Judiciário, Legislativo e Ministério Público já consome mais de 11% da receita. O governo também vai discutir uma forma de diminuir o engessamento dos orçamentos estaduais, liberando ao menos 20% dos recursos com destinação determinada por lei.


Correio Braziliense:
"Pressão tenta levar lula para o social"
Movimentos e sindicatos preparam ofensiva contra a política econômica para que o presidente Lula invista mais na área social. Manifestações começam no dia 4 de dezembro, quando a União Nacional dos Estudantes (UNE) promove um protesto ao lado da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Sem Terra (MST).

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