Manchetes do dia

Sexta-feira 7 / 10 / 2016

O Globo
"Limite para gasto público avança na Câmara"

Meirelles diz que governo Temer teve de assumir ‘prejuízo de R$ 170 bi’

Proposta que proíbe alta de despesas acima da inflação por 20 anos é aprovada em comissão especial por 23 votos a favor e 7 contra em meio a protestos da oposição; governo teve de ceder

Apresentada pelo governo como uma das principais medidas do ajuste fiscal, a proposta que fixa um teto para gastos públicos foi aprovada em comissão da Câmara por 23 votos a 7. A votação em plenário deve ocorrer na próxima segunda. O texto prevê que, por 20 anos, as despesas não poderão subir acima da inflação. Para facilitar a aprovação, o relator retirou a ampliação da vigência da regra que flexibiliza a destinação de 30% das receitas da União. O ministro Henrique Meirelles foi à TV defender o teto e disse que o governo Dilma deixou “prejuízo de R$ 170 bilhões”.

O Estado de S.Paulo
"Rio pede R$ 14 bi à União e negocia intervenção branca"

Sem dinheiro para pagar contas, Estado quer novo socorro do governo federal; equipe econômica resiste

Em grave crise, o governo do Rio quer que a União libere cerca de R$ 14 bilhões de socorro. Embora a equipe econômica esteja resistente, o Estado tenta convencer o presidente Michel Temer a fazer uma “intervenção branca”, nos moldes da feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em Alagoas, em 1997. A intervenção é vista como inevitável por autoridades. Mas pode atrapalhar a PEC do Teto. Pela Constituição, não se pode aprovar emenda durante intervenção. Ontem, o Rio suspendeu novas compras e contratações de serviços por 30 dias. O problema se agravou depois que sua dívida ultrapassou em cerca de R$ 1 bilhão o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impede novos empréstimos. O Estado estaria disposto a aceitar indicação de um nome pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para gerir suas contas emergencialmente.        

Folha de S. Paulo
"Subsídio pode subir R$ 1 bi em SP com tarifa congelada"

Medida anunciada pelo prefeito eleito, João Doria, bancaria 30 km de corredores

O congelamento da tarifa nos ônibus municipais em 2017, anunciado pelo prefeito eleito, João Doria (PSDB), pode elevar em R$ 1 bilhão os subsídios pagos pelo poder público às empresas do setor. O valor seria suficiente para construir 30 quilômetros de corredores exclusivos de coletivos na capital paulista. Hoje, a passagem custa R$ 3,80. A prefeitura cobre gastos com despesas não previstas em contrato,como as gratuidades para idosos, desempregados e estudantes. Neste ano, os repasses podem somar R$ 2,2 bilhões. Sem subsídio, cujo valor é atualizado pela inflação do setor, a passagem precisaria custar cerca de R$ 5. Se o valor da tarifa fosse corrigido no começo de 2017 pela prefeitura, passaria para cerca de R$ 4,15. A gestão Fernando Haddad (PT) buscava negociações com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) para um reajuste simultâneo das tarifas de ônibus, trens e metrô— os dois últimos serviços são de responsabilidade estadual. Em 8 de janeiro de 2016,as passagens subiram de R$ 3,50 para R$ 3,80.
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu