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Mostrando postagens de janeiro 4, 2009

Estudo de formas

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George

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Lagosta de "140 anos" é libertada nos Estados Unidos da BBC Brasil Uma lagosta cuja idade foi estimada em 140 anos foi retirada de seu aquário em um restaurante de frutos do mar em Nova York e seria solta no mar da costa de Maine, onde a pesca de lagosta é proibida. George, a lagosta gigante, pesa cerca de 9 kg e teria sido pescada apenas duas semanas atrás, e comprada pelo restaurante City Crab and Seafood por US$ 100 (cerca de R$ 229,50). A lagosta ficava no aquário do restaurante, onde foi adotada como mascote e era fotografada constantemente com os clientes. Mas o grupo de defesa dos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) organizou uma campanha pedindo a libertação da lagosta, para que fosse devolvida ao oceano. George teria sido originalmente pescada em águas canadenses. Sua idade foi estimada a partir de seu peso. O restaurante afirma que nunca teve a intenção de servir a lagosta, e que ela seria usada apenas para atrair a atenção dos cli
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Opinião

Por uma nova política de preservação Nestor Goulart Reis O sistema de planejamento urbano, o de proteção do patrimônio cultural e o mercado imobiliário estão em rota de colisão, nas áreas metropolitanas e nas principais cidades. Os conflitos estão aparecendo com frequência crescente nos jornais. As vítimas são as próprias cidades e sua população. Estabelecido em 1937, o processo atual de tombamento de bens de interesse para o patrimônio cultural do País prevê a análise de cada caso, isoladamente. O mesmo ocorre com a gestão dos bens "tombados" (inscritos nos livros de registro, chamados "livros de tombo") e com os estudos de problemas de visibilidade ao redor das áreas de proteção, chamadas de áreas envoltórias, que são avaliadas caso a caso. Não há visão urbanística. Os edifícios são estudados e protegido como objetos isolados. Esse processo mostra-se inadequado para definição dos bens culturais de metrópoles como São Paulo e para definição de procedimentos para su
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Manchetes do dia

Sábado, 10 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "Desemprego nos EUA é o maior desde 82" Números fechados de 2008 mostram que, no ano passado, 2,6 milhões de pessoas nos EUA perderam seus empregos. Na comparação com a população economicamente ativa do país é a pior taxa desde 1982. Em novembro e dezembro, houve mais de 1,1 milhão de vagas cortadas. A taxa de desemprego subiu em 6,8% para 7,2% , a mais alta taxa de desemprego subiu de 6,8% para 7,2% no mês passado, a mais alta taxa em 16 anos – no Brasil, foi de 7,6% em novembro. A evolução reflete a velocidade da recessão. O número de desempregados nos EUA supera os 11 milhões, com perdas fortes em praticamente todos os setores. Os dados aumentam a pressão sobre o presidente eleito Barack Obama, que assume no dia 20. ele voltou a pedir ao Congresso que aprove pacote de estimulo de US$ 800 bilhões. Estudo do Pew Reserch Center mostra que o desemprego de imigrantes latinos nos EUA cresceu a quase o dobro do aumento da taxa entre os nã
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Nem me diga!

Sabarães Sidney Borges Na minha tenra juventude conheci um velho senhor português especializado em sabarães. Você não sabe o que é? Experimente digitar no Google. A resposta: Não foram encontradas páginas padrão na Web contendo todos os termos de sua consulta. Sua pesquisa - sabarães - não encontrou nenhum documento correspondente. Nhaca! Quando conheci o homem que me revelou esta fascinante história, ele estava de partida para Macau onde iria fazer uma conferência sobre sabarães orientais de dois bicos. Por falar em partida, tenho como certo que a primeira vez que falamos foi em uma partida de buraco, ao lado da barbearia do Mesquita, na Portuguesa de Desportos, no Canindé. Eu jogava buraco de vez em quando, enquanto esperava o treino da patinação artística. As patinadoras. Ah! As patinadoras! Seu José não tinha muita certeza do ano, mas garantiu que os primeiros sabarães foram criados no começo do século XX, em uma aldeia chamada Travanca de São Tomé, Carregal do Sal, Portugal. Um ex
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Coluna da Sexta-feira

Bom começo Celso de Almeida Jr. A instituição onde trabalho, uma escola, facilita o contato com muita gente diferente, diariamente. Pais, alunos, professores e demais funcionários, constituem um público interessante, diversificado, crítico, que estimula o diálogo e a prática do debate. Essa convivência exige uma permanente revisão de conceitos, de postura, contribuindo para o amadurecimento dos envolvidos no processo, com o necessário uso da tolerância. Não é muito simples ser atormentado por um adolescente, muitas vezes arrogante, e manter uma postura equilibrada, já que nem sempre estamos prontos para assimilar, de forma serena, provocações de toda ordem. Só quando resistimos ao revide, mantendo o equilíbrio emocional, é que percebemos um mundo novo, fascinante, apropriado à construção. Por isso, é sobre a tolerância que decido escrever hoje. Tolerância com quem? Com o prefeito reeleito e sua equipe. Calma, leitor apressado; tolere-me! Concordo que nos quatro anos do primeiro
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Opinião

Novo modelo de gestão escolar Editorial do Estadão Graças a uma parceria com o Instituto Itaú Social e o Instituto Fernand Braudel, o governo do Estado de São Paulo vai começar a testar, na rede de ensino fundamental, o modelo de gestão escolar que foi adotado há oito anos pela Prefeitura de Nova York e que vem, desde então, apresentando excelentes resultados. A ideia da Secretaria Estadual de Educação é aplicá-lo inicialmente nos dez colégios da capital com os piores resultados nas avaliações oficiais. Segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), metade dos alunos da quarta série dessas escolas não consegue ler um texto simples e tem dificuldades para fazer as quatro operações aritméticas. Em seguida, a Secretaria da Educação quer estender o modelo para todos os colégios situados nos bairros mais carentes da zona leste, oferecendo apoio técnico, supervisionando o trabalho pedagógico, aumentando o controle sobre as frequências dos docentes e estudantes e estimulando os dir
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 09 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "ONU para ajuda após ataque em Gaza" No 13º dia de ofensiva de Israel contra o Hamas na faixa de Gaza, as Nações Unidas decidiram sustar a entrega de ajuda humanitária após afirmarem que o motorista de um caminhão de suprimentos foi morto em um ataque israelense. A Cruz Vermelha também acusou Israel de impedir a ajuda aos feridos. O país negou e disse não haver prova de que o motorista da ONU foi morto por fogo israelense, mas prometeu investigar. Estima-se que os mortos no conflito já sejam quase 800. Ontem, três mísseis disparados do Líbano atingiram o norte de Israel, ferindo dois. O Hizbollah, que controla o sul libanês, negou envolvimento; para os israelenses, trata-se de evento isolado. Representantes de EUA, França. Reino Unido e países árabes chegaram ao consenso sobre uma resolução no Conselho de Segurança da ONU. Ainda sujeita a votação, ela deverá exigir o cessar-fogo em Gaza. O Globo "Israel ataca durante trégua
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Ubatuba

O fim da história 2 Sidney Borges Leitores que me enviam e-mails perguntando por que não falo mais da política de Ubatuba. Vou explicar recorrendo à história. No final dos anos 80 e princípio dos 90 uma onda bem diferente da marolinha do Lula varreu os regimes socialistas do Leste europeu. Quem não se lembra das cenas do Muro de Berlim sendo derrubado? Derrubado pelas zelites e pela direita da Alemanha comunista? Há míopes eternos que dirão que sim. Uma grande maré capitalista tomou conta do mundo e isso não significou somente a explosão das propostas neoliberais nos terrenos econômico e político. A ideologia burguesa passou a ser a ordem vigente e logo cuidou da arregimentação dos corações e mentes em escala mundial. Consumir é preciso, viver não é preciso. Em fins de 1989 Francis Fukuyama escreveu um artigo intitulado "O fim da história" e, em 1992, 0 livro "O fim da história e o último homem", fazendo uma linha do tempo com abordagens indo de Platão a Nietzsche,
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Opinião

Gaza sem Pétain Demétrio Magnoli No verão de 1940, após a queda de Paris, instalou-se em Vichy o regime colaboracionista do marechal Philippe Pétain. O governo de Vichy exercia autoridade civil sobre toda a França, inclusive o norte, ocupado pelos alemães. A existência daquele regime, com raízes na vertente da direita francesa atraída pelo fascismo, propiciou à Alemanha uma liberdade de ação militar que não teria se fosse obrigada a posicionar tropas em todo o território francês. A sangrenta ofensiva de Israel é o substituto, pouco eficaz, de um Pétain que inexiste na Faixa de Gaza. O então premiê Ariel Sharon promoveu, há três anos, a retirada das tropas e dos assentamentos israelenses de Gaza, concedendo autonomia ao governo da Autoridade Palestina (AP), presidido por Mahmoud Abbas. Diante do congelamento do processo de paz, o gesto descortinava o horizonte estratégico de perenização da soberania israelense sobre toda a Palestina histórica pela colaboração da AP com Israel. Sem força
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 08 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "Fuga de dólares é a maior desde 1982" A fuga de dólares do Brasil em operações financeiras no ano passado foi de US$ 48,9 bilhões, segundo o Banco Central – o equivalente a 25% das reservas do país em moeda estrangeira (US$ 193,5 bilhões). É a maior saída desde 1982, quando o BC começou a divulgar o dado. No ano, o fluxo total de capital externo para o Brasil ficou negativo pela primeira vez desde 2002. As remessas ao exterior superaram em US$ 983 milhões o volume de dólares que ingressou. Até setembro, o fluxo de dinheiro estrangeiro estava positivo em US$ 17,2 bilhões. No último trimestre, com a crise global e o aumento do nervosismo nos mercados internacionais, esse movimento se inverteu. Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, a balança comercial não ajudou a compensar a fuga de dólares. Com a dificuldade dos exportadores para conseguir financiar suas vendas, o volume de operações de comércio exterior caiu. O Globo &q
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Televisão

Cultura de massas Sidney Borges Noite dessas liguei a televisão no Canal Brasil e fui surpreendido com uma cena insólita. Zé do Caixão ocupava uma poltrona à direita do vídeo, no centro um caixão em pé e à esquerda, sentado em outra poltrona, o roqueiro Supla. Seguiu-se um princípio de diálogo: SUPLA Você sai na rua com essa capinha? Não deu tempo para o Zé responder, cortaram para outra cena, era uma chamada do programa de entrevistas de Zé do Caixão, personagem que acompanho desde a juventude. Aliás ele parece ter caído na poção. Em 1963 usava um estúdio na Rua dos Chavantes, no Brás, perto de onde eu morava. Eu o via sempre, parece que não envelheceu, está igual, apenas um pouco mais gordo. Acabei não assistindo ao programa e não sei a resposta. Penso que Zé do Caixão disse sim. Deve andar vestido a caráter o tempo inteiro, incorporou o personagem. Quanto ao Supla, acho interessante as coisas que diz, é tão profundo quanto o pai e suponho que cante melhor e tenha um repertório mais
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Opinião

Crítica aos ardis anunciados José Nêumanne Dois recentes institutos da democracia brasileira serão postos em xeque em 2009: a eleição em dois turnos e a reeleição. A primeira o será pela jurisprudência, a ser fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) quando, findo o recesso, em fevereiro, reabrir os trabalhos com o julgamento do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, que produzirá efeitos sobre processos similares contra seus colegas do Maranhão, Jackson Lago, e de Santa Catarina, Luiz Henrique. Se Cássio for cassado (e isso sinalizar solução idêntica para os outros dois), a legislação eleitoral indica que seu sucessor será o segundo colocado na disputa - no caso paraibano, o senador José Maranhão. Tudo parece muito simples, porque a tradição eleitoral brasileira sempre foi a da disputa num turno só e isso permite a substituição do primeiro pelo segundo, deste pelo terceiro e daí em diante. Só que no segundo turno o eleitor toma uma decisão definitiva e, aí, não é o caso de falar e
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Manchetes do dia

Quarta-feira, 07 / 01 / 2008 Folha de São Paulo "Israel bombardeia escolas da ONU" Ataques israelenses deixaram pelo menos 30 mortos em uma escola das Nações Unidas na faixa de Gaza, no pior incidente em 1 dias de ofensiva contra o Hamas. Segundo a ONU, centenas de civis estavam na escola situada num campo de refugiados. Israel alega ter reagido a disparos feitos do local pelo Hamas. Horas antes, três palestinos tinham sido mortos em outra escola da ONU, na cidade de Gaza. Os palestinos estimam que ao menos 660 pessoas já tenham morrido na ofensiva. No lado de Israel, há dez mortos; seis soldados – quatro deles vítimas de “fogo amigo” – e quatro civis. O governo israelense concordou com a criação de um “corredor humanitário” para permitir o envio de suprimentos à população de Gaza. Os EUA anunciaram seu apoio a uma proposta de trégua elaboarada pelo Egito com a ajuda da França. O Globo "Gastos com manutenção de rodovias despencam" Os gastos com a manutenção e a recu

Millor

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Coluna da Terça-feira

Falando para os cidadãos de Ubatuba Mauricio Moromizato Passado o Natal e o Réveillon, com uma parte de Ubatuba a mil, trabalhando na temporada, é hora de voltar ao cotidiano. Não dá para deixar passar o Carnaval, pois quem tem conta para pagar tem que ir à luta. O título da coluna de hoje está parafraseando o título da coluna do colega de víbora, Renato Nunes, que ontem brilhantemente discorreu sobre a questão do planejamento, aqui em Ubatuba, e apropriadamente nomeou a coluna de “falando para as paredes”, cutucando os cidadãos de Ubatuba, leitores da coluna, de maneira muito apropriada. Reproduzo aqui, para depois comentar, os três parágrafos iniciais de sua coluna: “Uma boa técnica para se prever situações futuras é considerar a realidade um processo em permanente transformação. Um dia é diferente do anterior, mas suas raízes estão ali, na véspera. A lógica do dia de hoje está no dia de ontem, e, é claro que a lógica do dia de amanhã estará no dia de hoje. Assim acontece com as sema
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Ubatuba em foco

Já se falava em planejamento, mas não se prosseguiu com a discussão Ednelson Prado Ao ler o artigo escrito pelo competente Renato Nunes, me veio à cabeça algo interessante e que me fez relembrar algumas poucas passagens de Ubatuba e que se tivessem sido levadas adiante, talvez tivessem resultado em algo proveitoso para o município e sua gente. Me recordo que ainda garoto, na casa dos 18 anos, iniciei minhas atividades como operador de áudio da Rádio Costa Azul – em tempos em que a emissora era atuante, decisiva, quanto aos assuntos da cidade. Minha passagem pela área técnica durou pouco (nunca tive muita paciência para ficar seis horas sentado à uma mesa), então fui levado para o departamento de jornalismo, por iniciativa do colega Marcelo Mungioli. Bem, com poucos meses no departamento de jornalismo comecei a trilhar os caminhos que o microfone traçava. O programa Ponto de Encontro era o mais importante da emissora e desempenhava um papel ainda maior para a cidade. O herdei e, com cer

Um artista

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Tide Hellmeister Paulistano de 1942. Breve estudo de desenho e pintura com o pintor João Suzuki. Iniciou-se profissionalmente como auxiliar de desenho e cenografia do extinto Canal 9, TV Excelsior, como assistente do pintor e cenógrafo Cyro Del Nero. Colaborou na Massao Ohno Editora, executando livros de vanguarda como capista e programador visual, obtendo prêmio na Bienal do Livro do México, 1964. Criou capas de discos para várias gravadoras: RGE, Fermata, RCA Victor, Philips, recebendo o Prêmio Léo, na Argentina, como melhor capista de 1966. Trabalhou no projeto visual para a implantação do Jornal da Tarde. Foi editor de diagramação e arte da edição diária e dominical no jornal Última Hora; Foi diretor e consultor de arte na Editora Abril entre 1978 e 1983, junto às revistas Exame, Quatro Rodas, Cláudia, Placar, Moto, Cláudia Moda, Viva Vida, Contigo, Nova, Saúde e Jornal Noticiário da Moda e também junto ao Departamento Comercial da Editora. Diretor de arte do Círculo do Livro; con
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Opinião

A milhagem do presidente Editorial do Estadão Quando era oposição, o PT não perdia oportunidade de criticar o "deslumbramento" do então presidente Fernando Henrique com as galas que lhe proporcionava, nas suas viagens ao exterior, a sua condição de chefe de Estado e com a envaidecedora companhia dos poderosos da Terra. Isso, diziam os petistas simploriamente, era o que explicava o fato de a sua agenda internacional ser mais carregada do que a de qualquer de seus antecessores. "Ele viajou ao exterior, em 7 anos de mandato, 355 dias", exclamava Lula em 2002, como quem denuncia um grave desvio de conduta ou um delito de lesa-pátria. Famosas últimas palavras, é o caso de observar. Reportagem publicada domingo no Estado mostra que só nesses 2 anos completos do seu segundo período no Planalto Lula passou bons quatro meses e meio no estrangeiro. Foi como se ele tivesse levantado voo no Airbus presidencial de US$ 56,7 milhões em um 1º de janeiro e só voltasse a pousar na Ba
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Manchetes do dia

Terça-feira, 06 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "Israel amplia a ofensiva e descarta cessar-fogo" No décimo dia de ataques israelenses ao Hamas, a Europa intensificou os esforços diplomáticos por um cessar-fogo imediato, mas Israel resistiu e aprofundou a incursão militar na faixa de Gaza. Enquanto uma missão da União Européia se reunia com diplomatas de Israel, o Exército ampliava a ação, ocupando áreas usadas para o disparo de foguetes e apertando o cerco à Cidade de Gaza, que teve os primeiros combates de rua. Três soldados de Israel morreram. Após receber a missão da EU, a chanceler Tzipi Livini descartou negociar com o Hamas: “Agimos para mudar uma situação em que o Hamas atinge Israel quando bem entende e Israel se contém. Essa não será mais a equação na região. Quando Israel for atacado, retaliará”. Acusado pela ofensiva, que já matou 541 pessoas – ante 8 israelenses mortos- e destruiu grande parte de sua estrutura de poder em Gaza, o Hamas enviou uma delegação ao Cairo
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Coluna da Segunda-feira

Falando para as paredes Renato Nunes Uma boa técnica para se prever situações futuras é considerar a realidade um processo em permanente transformação. Um dia é diferente do anterior, mas suas raízes estão ali, na véspera. A lógica do dia de hoje está no dia de ontem, e, é claro que a lógica do dia de amanhã estará no dia de hoje. Assim acontece com as semanas, com os meses, anos, séculos, enfim, na história. Ensina-se nas escolas que para entender os acontecimentos históricos buscam-se suas origens. Esse raciocínio vale para todas as áreas das manifestações no planeta. Sejam humanas, animais, vegetais, minerais, geológicas, tudo está em permanente transformação. Entretanto, essa observação óbvia não trás novidade nenhuma, todos sabem que é assim, só que na prática não se presta muita atenção nisso. Principalmente na administração das cidades. Naquelas privilegiadas pelo bom senso a previsão do crescimento e a organização física do espaço urbano chama-se planejamento. Assim, a qualidad
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Felizes para sempre

Amor pode durar mais de 20 anos, diz estudo Pesquisa mostra que 10% de casais sentem o mesmo que pares em início de romance BBC Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que alguns casais conseguem se manter apaixonados mesmo depois décadas de união. Com a ajuda de exames de tomografia, cientistas da Universidade de Stony Brooks, em Nova York, analisaram a atividade cerebral de casais que estão juntos há mais de 20 anos. Eles descobriram que 10% deles, ao verem fotos de seus parceiros, mostraram as mesmas reações químicas que casais em início de romance. Pesquisas anteriores sugeriam que a paixão e o desejo sexual de um casal começam a diminuir por volta dos 15 meses de relacionamento e chegam a desaparecer depois de dez anos. 'Cisnes' "Nossos resultados vão contra essa visão tradicional, mas temos certeza de que o que conseguimos observar é real", disse o psicólogo Arthur Aron, um dos autores do estudo. Segundo os pesquisadores, quando os casais de longa data via
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Preenchendo o vácuo

Dobra rede civil de fiscalização do poder público Em 5 anos, subiu de 40 para pelo menos 87 o número [br]de ONGs que se dedicam ao combate à corrupção Roberto Almeida A rede civil de combate à corrupção dobrou no País em cinco anos, apontam dados da Voto Consciente e Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), duas das principais ONGs brasileiras de fiscalização do poder público. Elas centralizam hoje uma teia de voluntários, que vigiam os trabalhos em pelo menos 87 cidades. Há cinco anos não passava de 40. Antes com foco exclusivo nas capitais, trabalho realizado pela Transparência Brasil, agora as entidades alastram-se pelo interior dos Estados. Voluntários orientados pelas ONGs acompanham o dia-a-dia nas câmaras municipais e prefeituras, denunciam casos de corrupção. Com o auxílio da polícia, imprensa e Ministério Público, movem ações civis que por vezes resultam na cassação de mandatos. A maior parte dos "vigilantes" concentra-se no interior paulista, mas há formação
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Crônica

Viagem às nascentes do Rio São Francisco Marcelo Mirisola* Além de ser botânico, pesquisador-naturalista e profeta, Auguste de Saint-Hilaire era um escritor, e dos bons. Talvez nem desconfiasse, ou fosse demasiadamente prudente e tivesse tantos caminhos a percorrer que, de certo modo, deixou de prestar atenção nessa particularidade, mas eu – que não sei nem amarrar os sapatos – percebi logo nas suas primeiras linhas. Peguei carona na expedição desse francês genial que nos levaria às nascentes do Rio São Francisco. O plano era chegarmos lá, onde nasce o rio, em meados do ano da graça de 1817. Posso dizer que não foi nada fácil sair do Rio de Janeiro por conta da burocracia local, e creio que é desinteressante entrar em detalhes dessa primeira etapa diante da perspectiva de viagem tão longa e auspiciosa. Os trâmites burocráticos no Rio entregam as dificuldades e o abandono que Saint-Hilaire sofreria ao longo de todo o percurso. Aliás – ao longo dos seis anos em que esteve aqui em nossas