Manchetes do dia
Quinta-feira 13 / 10 / 2016
O Globo
Instituições suspendem financiamento a quem recebe auxílio por invalidez
O Globo
"Bancos já restringem consignado a aposentados"
Com revisão de benefícios pelo INSS, clientes com menos de 60 anos perdem acesso a empréstimo com desconto em folha, que oferece juro menor que outras modalidades
Bancos de médio porte, com forte atuação no empréstimo consignado a aposentados e pensionistas, começaram a suspender o financiamento a clientes com menos de 60 anos que recebem auxílio por invalidez, informa JOÃO SORIMA NETO. Com a revisão prevista de 1,1 milhão de benefícios, quem for considerado apto a voltar ao mercado de trabalho ou faltar à perícia perderá a aposentadoria, segundo o INSS. Como o crédito é descontado da folha de pagamento, as instituições temem aumento da inadimplência. Especialistas avaliam que o movimento é negativo por afetar o acesso a uma modalidade de crédito mais barata do que as outras opções no mercado.
O Estado de S.Paulo
"Com base mais forte que a de Lula, Temer tenta acelerar projetos"
Dados do ‘Basômetro’ mostram que fidelidade de deputados ao governo é de 83%
O governo do presidente Michel Temer quer aproveitar o alto índice de fidelidade que alcançou com a base aliada na Câmara para acelerar sua agenda de reformas, em especial a da Previdência. Dados do Basômetro – ferramenta de acompanhamento de votações no Congresso do Estadão – apontam que Temer obteve, em cinco meses no Palácio do Planalto, 83% de apoio dos deputados, taxa mais de 20 pontos porcentuais superior à que a ex-presidente Dilma Rousseff conquistou em idêntico período do início do segundo mandato. É a maior adesão para um presidente em começo de gestão desde o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando o Basômetro começou a acompanhar as votações. O desempenho é atribuído a diversos fatores, entre eles a opção de Temer por montar um ministério com nomes majoritariamente egressos do Congresso.
Folha de S. Paulo
"Temer quer endurecer regras para soltar presos"
Proposta é que regime prisional só mude após cumpridos 50% da pena
O governo Michel Temer quer aumentar o tempo de cumprimento de pena em regime fechado de condenados por corrupção ativa e passiva e por crimes praticados com violência ou que representem grave ameaça. Hoje, para haver a mudança de regime prisional— para o semiaberto, por exemplo—, é necessário cumprir ao menos 1/6 do tempo de condenação. A ideia é que o prazo mínimo passe a metade da pena. A proposta de alteração na Lei de Execução Penal está sendo feita pelo Ministério da Justiça e deve ir ao Congresso em novembro. O objetivo é acabar com o que o governo chama de “distorções”: condenados por estelionato ou furto simples, por exemplo, podem ficar presos por período semelhante ao de condenados por infrações mais severas. No Congresso, já tramitam medidas que endurecem a progressão de pena em casos de corrupção. O Ministério Público Federal também é a favor, ao defender que corrupção envolvendo altos valores seja considerada crime hediondo. O governo estuda ainda facilitar, nos crimes sem violência, a pena de prestação de serviços.
O governo Michel Temer quer aumentar o tempo de cumprimento de pena em regime fechado de condenados por corrupção ativa e passiva e por crimes praticados com violência ou que representem grave ameaça. Hoje, para haver a mudança de regime prisional— para o semiaberto, por exemplo—, é necessário cumprir ao menos 1/6 do tempo de condenação. A ideia é que o prazo mínimo passe a metade da pena. A proposta de alteração na Lei de Execução Penal está sendo feita pelo Ministério da Justiça e deve ir ao Congresso em novembro. O objetivo é acabar com o que o governo chama de “distorções”: condenados por estelionato ou furto simples, por exemplo, podem ficar presos por período semelhante ao de condenados por infrações mais severas. No Congresso, já tramitam medidas que endurecem a progressão de pena em casos de corrupção. O Ministério Público Federal também é a favor, ao defender que corrupção envolvendo altos valores seja considerada crime hediondo. O governo estuda ainda facilitar, nos crimes sem violência, a pena de prestação de serviços.
Comentários