Manchetes do dia
Terça-feira 11 / 10 / 2016
O Globo
Uma das principais medidas do ajuste fiscal recebe 366 votos
O Globo
"Por ampla maioria, Câmara aprova teto para gastos"
Vitória do governo Temer dá início às reformas, depois de STF negar mandado contra proposta
O governo conseguiu aprovar na Câmara, em primeiro turno, a proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos. Foram 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções. Mais cedo, o STF rejeitara mandado de segurança pedido pela oposição para tentar interromper a tramitação da proposta. O teto dos gastos é a primeira grande medida de ajuste fiscal do presidente Temer. Na reforma da Previdência, o governo quer acabar com a aposentadoria especial de deputados e senadores.
O Estado de S.Paulo
"Em vitória de Temer, teto de gasto avança na Câmara"
Por 366 votos a 111, deputados dão primeiro aval a proposta que limita despesa do governo por 20 anos
A Câmara aprovou ontem, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui por 20 anos um teto para gastos públicos. Em plena segunda-feira, dia de quórum reduzido, o governo obteve 366 votos favoráveis, ante 111 contrários e 2 abstenções. Os 58 votos além do necessário foram considerados uma demonstração de força em torno do ajuste fiscal. A medida passará agora por uma segunda votação, marcada para 24 de outubro, e depois seguirá para o Senado. O textobase aprovado prevê que o crescimento de despesas seja limitado pela inflação acumulada em 12 meses, com exceção de 2017, quando o limite subirá 7,2%. A partir do décimo ano de vigência, a regra da PEC poderá ser alterada uma vez a cada mandato presidencial. Despesas com saúde e educação manterão seus pisos constitucionais. Nos últimos dias, o governo intensificou o corpo a corpo para convencer indecisos a votar a favor da PEC. Além de acelerar as negociações do projeto que altera a lei de repatriação, representantes de Michel Temer abriram as portas para atender a demandas de deputados, inclusive por cargos.
Folha de S. Paulo
"Câmara dá vitória a Temer e aprova limite de gasto federal"
Para o governo, medida equilibra contas públicas; oposição diz que restrição afetará saúde e educação
A Câmara dos Deputados aprovou, por 366 votos a 111, a proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais pelos próximos 20 anos. O limite e a reforma da Previdência, a ser enviada ao Congresso, constituem as prioridades do governo Michel Temer (PMDB). O presidente se empenhou na aprovação, o que incluiu a realização de jantar para mais de 200 deputados neste domingo (9). A aprovação dependia de 308 votos. O texto ainda passará por segunda votação, provavelmente no final deste mês. Caso seja aprovado, seguirá para análise do Senado. No plenário, a base de Temer defendeu a medida sob o argumento de que ela é imprescindível para o equilíbrio das contas públicas. Para a oposição, o novo regime fiscal vai cortar investimentos, principalmente nas áreas de educação e saúde. A PEC restringe por duas décadas as despesas do governo ao IPCA (índice oficial de inflação) dos 12 meses anteriores, com possibilidade de revisão após dez anos. Para funcionar, o teto depende de mudanças que limitem outros gastos, sobretudo na Previdência. O limite pode vir a ser estendido a Estados e municípios.
A Câmara dos Deputados aprovou, por 366 votos a 111, a proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais pelos próximos 20 anos. O limite e a reforma da Previdência, a ser enviada ao Congresso, constituem as prioridades do governo Michel Temer (PMDB). O presidente se empenhou na aprovação, o que incluiu a realização de jantar para mais de 200 deputados neste domingo (9). A aprovação dependia de 308 votos. O texto ainda passará por segunda votação, provavelmente no final deste mês. Caso seja aprovado, seguirá para análise do Senado. No plenário, a base de Temer defendeu a medida sob o argumento de que ela é imprescindível para o equilíbrio das contas públicas. Para a oposição, o novo regime fiscal vai cortar investimentos, principalmente nas áreas de educação e saúde. A PEC restringe por duas décadas as despesas do governo ao IPCA (índice oficial de inflação) dos 12 meses anteriores, com possibilidade de revisão após dez anos. Para funcionar, o teto depende de mudanças que limitem outros gastos, sobretudo na Previdência. O limite pode vir a ser estendido a Estados e municípios.
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