Manchetes do dia
Segunda-feira 10 / 10 / 2016
O Globo
Economistas alertam que, sem limitar despesas, país não volta a crescer
O Globo
"Governo diz já ter votos para aprovar teto de gasto"
Na véspera da votação, Temer faz ofensiva para convencer deputados. Diretora do FMI afirma em encontro com ministro da Fazenda que aval do Congresso a reformas daria credibilidade ao Brasil
Na véspera da votação, o governo avaliava já contar com apoio para aprovar a proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos. Nas contas do Planalto, serão 360 votos a favor, bem acima dos 308 necessários. Para garantir quórum hoje, o presidente Michel Temer reuniu ontem mais de 200 deputados em jantar no Alvorada. Ele também foi à casa do líder do PSD, Rogério Rosso, para convencer indecisos. Economistas afirmam que o país não voltará a crescer sem o teto de gastos. Em Washington, Christine Lagarde, diretora do FMI, disse, após encontro com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que as reformas dariam credibilidade ao país. A oposição pediu ao STF que as críticas da Procuradoria-Geral da República sejam incluídas em ação contra a proposta.
O Estado de S.Paulo
"Das dez categorias mais bem pagas, seis são do serviço público"
Promotores e procuradores estão no topo, segundo levantamento a partir do IR
Entre as dez categorias profissionais mais bem remuneradas no Brasil, seis fazem parte da chamada elite do funcionalismo público – como promotores, procuradores e juízes – e uma tem concessão pública – o dono de cartório. Assim, sete das atividades profissionais mais rentáveis estão associadas à estrutura estatal. O ranking foi elaborado pelo pesquisador José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas. A sua base de dados é oficial: o relatório Grandes Números, divulgado pela Receita Federal a partir de declarações de imposto de renda pessoa física de 2015, com valores de 2014. O titular de cartório é o recordista: na média, o rendimento anual no IR fica em R$ 1,1 milhão. Promotores e procuradores do Ministério Público ganham quase R$ 530 mil. A fatia da população que declara IR tem rendimento médio anual de R$ 87 mil, segundo o pesquisador.
Folha de S. Paulo
"Temer cobra base e vê ‘catástrofe’ sem o teto"
Votação da PEC que limita o aumento do gasto à inflação deve começar hoje
O presidente Michel Temer (PMDB) cobrou unidade e sacrifício de sua base aliada na votação do teto dos gastos públicos marcada para hoje na Câmara. O governo considera a medida essencial para a recuperação econômica e a diminuição do desemprego. Sem ela, o cenário previsto é considerado “catastrófico”, tanto na esfera federal como nos Estados e municípios, abortando as chances da volta do crescimento. A expectativa do Palácio do Planalto é ter o apoio de 350 deputados, acima dos 308 votos necessários. Neste domingo (9),Temer reuniu cerca de 215 parlamentares em jantar no Palácio da Alvorada (400 deputados haviam sido convidados) para defender a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional). O projeto cria mecanismo que limita o crescimento da despesa à variação da inflação do ano anterior. “Estamos cortando na carne com essa proposta”, afirmou Temer. Depois, disse estar “fazendo história”. O governo quer concluir a votação na Câmara em outubro e finalizar o processo no Senado neste ano.
O presidente Michel Temer (PMDB) cobrou unidade e sacrifício de sua base aliada na votação do teto dos gastos públicos marcada para hoje na Câmara. O governo considera a medida essencial para a recuperação econômica e a diminuição do desemprego. Sem ela, o cenário previsto é considerado “catastrófico”, tanto na esfera federal como nos Estados e municípios, abortando as chances da volta do crescimento. A expectativa do Palácio do Planalto é ter o apoio de 350 deputados, acima dos 308 votos necessários. Neste domingo (9),Temer reuniu cerca de 215 parlamentares em jantar no Palácio da Alvorada (400 deputados haviam sido convidados) para defender a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional). O projeto cria mecanismo que limita o crescimento da despesa à variação da inflação do ano anterior. “Estamos cortando na carne com essa proposta”, afirmou Temer. Depois, disse estar “fazendo história”. O governo quer concluir a votação na Câmara em outubro e finalizar o processo no Senado neste ano.
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