Manchetes do dia

Segunda-feira 4 / 07 / 2016

O Globo
"Mercado de tornozeleiras eletrônicas dispara no país"

Maior empresa do setor cresce 296% em cinco anos

Brasil tem 19 mil pessoas usando equipamento; expansão só não é maior porque alguns estados, entre eles o Rio, pararam de pagar a fornecedores

Popularizado pelo juiz Sérgio Moro na Operação Lava-Jato, o uso de tornozeleiras eletrônicas explodiu no país e criou um mercado que já provoca interesse até da indústria estrangeira. Atualmente, cerca de 19 mil pessoas usam o equipamento. A empresa que domina 90% do setor cresceu 296% entre 2011 e 2015. No Estado do Rio, o pagamento aos fornecedores vem atrasando desde 2014. Por falta de tornozeleiras, a Justiça manteve ontem o empreiteiro Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira presos em Bangu 8. 

Folha de S.Paulo
"Governo pretende obter até R$ 30 bi com privatizações"

Sinal verde para início do programa de concessões, porém, depende de decisão final sobre o impeachment

Para reduzir o rombo das contas públicas em 2017, a equipe do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) calcula que o futuro programa de privatizações e concessões irá render entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões ao Tesouro Nacional. A meta é fechar o próximo ano com um deficit primário menor do que o de 2016, que pode ficar em até R$ 170,5 bilhões. Cenários apontam para deficit entre R$ 135 bilhões e R$ 150 bilhões, sempre contando com a adoção de medidas para melhorar a receita — analistas consultados pelo Banco Central estimam superavit apenas em 2019. Em reunião recente, Michel Temer pediu aos ministros que levantassem tudo que pudesse ser privatizado ou concedido em suas áreas. A lista já conta com Caixa Seguridade, Instituto de Resseguros do Brasil, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos. O governo interino já decidiu, porém, que não fará nada antes do julgamento do impeachment.     
 
O Estado de S.Paulo
"Nova lei dificulta ocupação de 1.806 cargos por políticos"

Postos de chefia e assessoramento sem necessidade de concurso são os mais cobiçados nas empresas federais

Alvo da nova Lei de Responsabilidade das Estatais, sancionada semana passada para restringir indicações políticas, as empresas federais têm 1.806 cargos de chefia e assessoramento ocupados sem necessidade de concurso. Nas dez estatais com maior número de funcionários, são 115 postos nessa situação. Eles são considerados o “filé” das indicações políticas, informam Lu Aiko Otta e Tânia Monteiro. No total, são 223.171 funções gratificadas, segundo levantamento feito pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão a pedido do Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. Não se sabe quais vagas atendem partidos e políticos e não há garantia de que os apadrinhamentos se limitam a esses postos. Réus da Lava Jato, Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque eram funcionários de carreira da Petrobrás e foram cooptados por PP, PMDB e PT.              
           

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