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Domingo 3 / 07 / 2016
O Globo
"Relator pede bloqueio de R$ 198 milhões por fraude no Maracanã"
O Globo
"Relator pede bloqueio de R$ 198 milhões por fraude no Maracanã"
TCE decidirá terça se pune empreiteiras e congela repasses futuros
José Graciosa, responsável pelo caso, pede a condenação da Odebrecht e da Andrade Gutierrez; segundo delator, reforma rendeu propina ao tribunal e a Sérgio Cabral
O Tribunal de Contas do Estado decidirá na terça-feira se a Odebrecht e a Andrade Gutierrez terão R$ 198 milhões bloqueados, em contratos com o governo do Rio, como punição por irregularidades na reforma do Maracanã, contam CHICO OTAVIO e JULIANA CASTRO.
O conselheiro José Gomes Graciosa,autor do pedido, é relator dos processos. Em delação, executivo da Andrade disse que o TCE e o ex-governador Sérgio Cabral receberam propina pela obra, que foi orçada em R$ 705 milhões, mas custou R$ 1,2 bilhão.
Folha de S.Paulo
"Rio-2016 não vai cumprir nenhuma meta ambiental"
Despoluição da baía, recuperação de lagoas e plantio de árvores fracassam
O Rio de Janeiro descumpriu todos os compromissos com o meio ambiente assumidos quando entregou ao Comitê Olímpico Internacional, em fevereiro de 2009, o dossiê de candidatura para a Olimpíada deste ano. A despoluição da baía de Guanabara, sede das competições de vela, não avançou nem 50% do previsto.
A lagoa de Jacarepaguá, próxima ao Parque Olímpico, continua fétida. O plantio de mudas na Mata Atlântica não foi concluído. E a promessa de abrir a Lagoa Rodrigo de Freitas para banhistas foi abandonado. Para o governo do Rio, a falta de planejamento e a crise financeira foram impedimentos à redução da poluição na baía de Guanabara e na lagoa de Jacarepaguá.
Sobre o plantio de árvores, afirmou ter tentado compensar a emissão de carbono da Olimpíada com o restauro de parte da Mata Atlântica. Obras de transporte previstas foram feitas, mas com atraso. Linha do metrô, essencial para o evento, deve ser entregue a quatro dias da abertura dos Jogos.
O Estado de S.Paulo
"Investigados ficam com 2/3 das doações ao PMDB"
Alvos da Lava Jato como Romero Jucá, em Roraima, têm campanhas proporcionalmente mais ricas
Os redutos dos peemedebistas que são alvo da Lava Jato receberam, nas eleições de 2010 e 2014, doações desproporcionais ao tamanho de seu eleitorado. As campanhas mais ricas do PMDB, em termos relativos, foram as dos Estados comandados por “caciques” locais, informa o Estadão Dados. Os 12 Estados de alvos da Lava Jato concentram apenas um terço dos eleitores do País, mas receberam dois de cada três reais (66%) doados a campanhas do PMDB nas duas últimas eleições para governador e senador. No ranking dos valores per capita, o primeiro colocado é o Estado de Romero Jucá. O PMDB de Roraima recebeu cerca de R$ 82 por eleitor, quase oito vezes o valor registrado no Rio. No total, o PMDB movimentou quase R$ 500 milhões. Parte significativa veio de empreiteiras investigadas na Lava Jato. Há indícios de que doações tenham sido feitas para “lavar” propinas.
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