Manchetes do dia

Terça-feira 28 / 06 / 2016

O Globo
"Pelo menos cinco estados já planejam privatizações"

Objetivo é conseguir, via apoio do BNDES, abater dívida com União

Cedae e gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, poderão ser concedidas

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo já estudam privatizar estatais, com o apoio do BNDES, como parte da renegociação das dívidas estaduais com a União, informam MARTHA BECK E BÁRBARA NASCIMENTO. Além da Cedae, empresas como a capixaba Cesan, de saneamento, e as gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, estão na mira. Minas Gerais também cogita vender ativos. 

Folha de S.Paulo
"Perícia vê crime de Dilma em decretos, não nas pedaladas"

Laudo é parte do processo de impeachment no Senado, em que a presidente afastada é acusada de fraude fiscal

Perícia feita por técnicos do Senado indica ato direto da presidente afastada, Dilma Rousseff, para liberar créditos suplementares por meio de decretos, sem o aval do Congresso. A análise foi feita a pedido da defesa. A equipe conclui ainda que não foi identificada atuação da petista nas pedaladas fiscais — empréstimos de bancos federais ao Tesouro. Ela é acusada de dois crimes de responsabilidade. Edição de decretos não autorizados, que afetam a meta fiscal, e o atraso de repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro para o Banco do Brasil. A perícia vê assinaturas da presidente como provas da primeira acusação, mas atribui ao Ministério da Fazenda a responsabilidade pela demora do pagamento. O laudo é um dos elementos do julgamento, cujo desfecho deve ocorrer em agosto. São necessários os votos de 54 dos 81 senadores para o afastamento definitivo. Defensores de Dilma usarão a perícia para reforçar que ela não cometeu crime. Para a oposição, contudo, o texto reforça a culpa da petista. A previsão é que Dilma possa depor no dia 6.    
 
O Estado de S.Paulo
"Delator diz ter pago R$ 30 milhões a Jucá, Renan e Braga"

Nelson Mello afirma que dois lobistas distribuíram dinheiro a peemedebistas

Nova delação premiada aponta repasse de propinas milionárias a um grupo de senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, Nelson Mello afirmou em depoimento a procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses, informam Fabio Serapião, Ricardo Brandt e Julia Affonso. Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro aos senadores. Mello depôs em fevereiro e, em seguida, deixou o cargo que ocupava na Hypermarcas. Procurado, o advogado da empresa, José Luís Oliveira Lima, não se manifestou. Os fatos narrados não são alvo de inquérito na Operação Lava Jato e sim de uma outra investigação, que apura lobby empresarial no Congresso. Os parlamentares citados negam qualquer envolvimento em irregularidades.           
           

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