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Sábado 6 / 02 / 2016

O Globo
"Vírus zika é detectado em urina e na saliva"


Para especialistas, apesar da descoberta, combate ao mosquito é prioridade; ONU pede liberação do aborto

A Fundação Oswaldo Cruz anunciou ter detectado a presença do vírus zika ativo em amostras de saliva e urina. Não há, porém, prova de que o vírus possa ser transmitido por essas vias. Mas a Fiocruz recomenda que grávidas evitem compartilhar copos e talheres e contato físico, restrições que não se aplicam a toda a população. Especialistas consideraram o anúncio da Fiocruz precipitado e disseram que o combate ao mosquito deve ser prioridade. A ONU recomendou que países atingidos pelo zika permitam o aborto.

Folha de S.Paulo
"Saliva abriga vírus ativo da zika; governo pede cautela"


Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, detectou o vírus da zika ativo (com potencial para causar infecções) na saliva e urina.

A pesquisa aponta que o vírus, cujo principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, se reproduzia no momento da coleta, mas não esclarece se ele é contagioso ou transmitido por fluidos corporais.

As coletas foram feitas após a verificação em pacientes de sintomas compatíveis com o vírus, pois não há teste que comprove a doença.

O Ministério da Saúde sugere “cautela” ante a nova possibilidade de transmissão, e a Fiocruz recomenda às grávidas que evitem circular em áreas com aglomeração de pessoas, compartilhar copos e talheres e beijar pessoas com sintomas de zika.

Existem fortes indícios de que o nascimento de bebês com microcefalia esteja relacionado à zika em grávidas.

Braço das Nações Unidas defendeu a descriminalização do aborto e o direito de interrupção da gravidez em caso de infecção. 

O Estado de S.Paulo
"Microcefalia faz ONU pedir a países que liberem aborto"

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a governos que garantam abortos seguros e preservativos para mulheres, diante da proliferação do zika vírus e da eventual relação com microcefalia. A entidade criticou sugestões de governos para que mulheres adiem planos de engravidar. “Como é que essas mulheres podem não engravidar e, ao mesmo tempo, não contar com a possibilidade de interromper a gravidez?”, questionou a porta-voz da ONU para Direitos Humanos, Cecile Pouilly. Integrantes da Organização Mundial da Saúde indicaram que técnicos estão estudando o impacto da microcefalia em leis de aborto. Mas, por enquanto, a entidade não se posiciona sobre o tema. Em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, voltou a dizer que a lei proíbe a prática nesses casos e o governo não pretende fomentar a discussão. A polêmica deve chegar nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de grupos feministas. Vaticano e diversos países cobraram explicação da ONU. 
           

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