Manchetes do dia

Domingo 31 / 01 / 2016

O Globo
"Rede precária agrava drama da microcefalia"

Famílias sofrem com falta de diagnóstico e tratamento insuficiente

Em Pernambuco, estado que mais registrou casos, fundação busca verba para ampliar assistência

A ausência de diagnóstico de microcefalia ainda na gravidez e a falta de estrutura para que os bebês recebam tratamento são sintomas de uma rede de saúde precária, o que agrava o drama das famílias vitimadas pela epidemia, conta Alessandra Duarte. Em Pernambuco, estado que mais registrou casos da doença, há apenas quatro locais para reabilitação. Um deles, a Fundação Altino Ventura, tenta desde dezembro obter recursos para ampliar o número de dias em que oferece fisioterapia. Hoje, só tem condições para uma sessão semanal.  

Folha de S.Paulo
"Grávidas com zika abortam antes de atestar microcefalia"

Mulheres com diagnóstico do vírus pagam até R$ 15 mil por procedimento ilegal sem confirmar má-formação

Grávidas infectadas com o vírus zika têm recorrido ao aborto clandestino, a um custo que varia de R$ 5.000 a R$15 mil, antes de confirmar se o feto tem microcefalia, informa Cláudia Collucci. As gestações estavam entre a sexta e a oitava semana, dizem médicos que souberam das ocorrências, e foram interrompidas com medicamento proibido (misoprostol) obtido ilegalmente. De acordo com esses profissionais, gestantes de São Paulo e Bahia optaram pelo aborto,que é oferecido em algumas clínicas particulares. Com a alta nos casos suspeitos de microcefalia ligados ao zika, setores da sociedade pedirão ao STF que autorize aborto se houver má formação. A lei permite o procedimento apenas em casos de estupro, risco de vida da mãe e anencefalia do feto. Professor da USP afirma que as lesões em fetos associadas ao vírus zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, são graves, entre elas cegueira e surdez. Para integrante do Movimento Brasil sem Aborto, interromper a gravidez nesse tipo de situação é eugenia (seleção da espécie).        

O Estado de S.Paulo
"Ligação com Lula ajudaria montadora, diz lobista preso"

Investigado na Operação Zelotes, Mauro Marcondes cita relação com ex-presidente como facilitadora de negócio

Carta apreendida pela PF na Operação Zelotes mostra que o lobista Mauro Marcondes usava suposta proximidade com o ex-presidente Lula para vender negócios. Em texto enviado ao ex-presidente da Scania para América Latina, o lobista se põe à disposição para ajudar em função de sua “ligação com o presidente da República,ministros de Estado e instituições ligadas à indústria”. A mensagem não é datada, mas,segundo a PF, coincide com a vinda do executivo ao Brasil em 2008. O lobista está preso e responde por participação em suposto esquema de lobby e corrupção para viabilizar medidas provisórias.A Zelotes apura se pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos pelo lobista a um dos filhos de Lula, Luís Cláudio, têm relação com o caso. O Instituto Lula não se manifestou.               
           

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