Manchetes do dia

Segunda-feira 25 / 01 / 2016

O Globo
"Estados mais ricos cortam R$ 8,5 bi em investimentos"

Em meio à crise, governos enxugam orçamento de 2016 e adiam obras

Em 2015, União reduziu gastos com infraestrutura em 38,5%, atingindo o menor patamar desde 2007

Levantamento feito com base nas leis orçamentárias estaduais mostra que grupo dos estados mais ricos planeja investir R$ 48,6 bilhões este ano, contra R$ 57,1 bilhões em 2015, mostra SÉRGIO ROXO. No Rio, apenas investimentos com linhas de financiamento específicas, como a expansão do metrô, estão garantidos, segundo o governo. Na esfera federal, segundo dados do Siafi, gastos da União em obras públicas ficaram em R$ 38,9 bilhões no ano passado, bem abaixo dos R$ 63,3 bilhões de 2014, conta DANILO FARIELLO. Há nove anos esse volume não ficava abaixo de R$ 40 bilhões. Estudo da CNI aponta as travas ao investimento no país.        

Folha de S.Paulo
"Inquérito sobre ‘black blocs’ acaba sem acusar ninguém"

Polícia Civil de SP também não identificou elo entre tática de vandalismo e MPL

Dois anos e cerca de 300 testemunhos depois, a principal investigação sobre a tática de destruição dos “black blocs” durante as manifestações de 2013 e 2014 foi concluída em São Paulo sem apontar qualquer responsável pelas ações. A cargo da Polícia Civil, o “inquérito-mãe” não conseguiu individualizar condutas criminosas e foi encerrado em setembro. Há ainda16 inquéritos menores em curso. Diversos protestos contra a alta das tarifas e a Copa terminaram em vandalismo. A investigação também não estabeleceu conexão entre “black blocs” e o MPL (Movimento Passe Livre). Segundo a Folha apurou, a maioria dos investigados não tinha linha ideológica e aderia ao quebra-quebra nos atos pelo efeito “manada”. O “inquérito-mãe” causou divergências entre entidades de direitos humanos, que alegam criminalização de movimentos sociais, e parte da polícia, defensora de detenções prévias de mascarados a fim de se antecipar à prática de crimes.        

O Estado de S.Paulo
"Tribunal revê menos de 4% das decisões da Lava Jato"

Instâncias superiores só aceitaram 16 recursos em sentenças de Moro, alvo de manifesto de advogados

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, teve até agora menos de 4%das decisões reformadas em tribunais superiores. Levantamento feito pela Procuradoria-Geral da República e pelo Estado mostra que foram apresentados ao menos 413 recursos entre março de 2014 e este mês. Do total, 16 reclamações dos defensores foram concedidas integralmente ou em parte e 313 (76%) negadas. Ainda estão em trâmite 85 habeas corpus. No STF, de 54 recursos, 4 foram concedidos, entre eles o que mandou soltar o publicitário Ricardo Hoffmann. Nos últimos dias, a divulgação de carta aberta em repúdio à Lava Jato, assinada por cerca de cem advogados, abriu polêmica com a magistratura e o Ministério Público. Os defensores afirmam que “magistrados das altas cortes estão sendo atacados ou colocados sob suspeita para não decidirem favoravelmente aos acusados”. O documento classificou a operação como “espécie de inquisição”. Para a Associação dos Juízes Federais, a carta é “fumaça”.             
           

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