Manchetes do dia

Domingo 24 / 01 / 2016

O Globo
"Dívida de empresas cresce 77% em 2 anos"

Débito subiu R$ 366 bi para 50 firmas listadas na Bolsa

Com juros no maior nível em dez anos e cotação recorde do dólar, endividamento dificulta retomada do crescimento

Num cenário de consumo enfraquecido, aumento dos juros e disparada do dólar, o endividamento de 50 empresas que compõem o índice Ibovespa teve um salto de 77% em dois anos, informa RENNAN SETTI. O aumento de R$ 366 bilhões preocupa investidores e dificulta a retomada do crescimento. Com o caixa pressionado, as companhias demitem, vendem ativos e reduzem investimentos. Para analistas, petroleiras, mineradoras, siderúrgicas e empresas de construção civil são as mais afetadas. Bancos elevaram juros para as firmas e aumentaram provisões para perdas.        

Folha de S.Paulo
"Petróleo, não China, é maior ameaça, diz chefe do Bradesco"

Em entrevista à Folha, Luiz Carlos Trabuco afirma que governo precisa encontrar medidas além do ajuste fiscal

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, considera que o preço do petróleo terá um impacto “muito mais explosivo do que a desaceleração chinesa” sobre a economia global e especialmente a brasileira. Trabuco declarou que o governo Dilma Rousseff não pode ficar “unicamente em cima do ajuste fiscal”. Em entrevista a Maria Cristina Frias, em Davos (Suíça), onde participa do Fórum Econômico Mundial, o executivo sugeriu, como alternativa à crise, aumentar a liquidez do sistema bancário, reduzindo compulsório. Segundo Trabuco, a justificativa para a medida, apesar da inflação tão alta, é que não há demanda. Ele descarta maiores problemas para empresas com dívida em dólar neste ano, mesmo com a alta do câmbio. “Houve um alongamento das dívidas por um grande grupo para 2015, 2016 e 2017. Em 2018, 2019 aumenta o volume.” O executivo vê o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) no caminho certo.        

O Estado de S.Paulo
"Das dez maiores obras do PAC, só 2 foram concluídas"

Nove anos após lançar primeira fase do programa, governo prepara medidas para tentar destravar infraestrutura

Para tentar estimular a economia, o governo prepara plano de medidas tratado internamente como “novo PAC”. Mas obras do primeiro Programa de Aceleração de Crescimento, de 2007, continuam inacabadas. Das dez maiores anunciadas pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, só duas, na área de petróleo, foram concluídas. Outras três usinas de energia e uma refinaria até entraram em operação, mas de forma parcial. O PAC previa investimentos de R$ 503,9 bilhões em mais de mil projetos. Em 2010, obras em andamento foram reembaladas, juntadas e o governo lançou o PAC 2, com projeção de investimentos de R$ 1 trilhão. No início do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff anunciou a terceira fase do programa, que ainda não saiu do papel.             
           

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