Manchetes do dia

Quinta-feira 3 / 09 / 2015

O Globo
"Brasileiro já reduz até gastos com alimentos"

Setor encolhe 6,2% em julho e leva indústria a uma queda de 1,5%

Produção de açúcar , leite em pó e carne sofre com piora no emprego e na renda. Devido à retração na economia, BC mantém juros em 14,25%, após sete altas seguidas. 

Incerteza política leva dólar a R$ 3,762

A crise econômica já afeta a produção de alimentos. Os brasileiros cortaram seus gastos à mesa, e o setor de alimentação sofreu queda de 6,2% em julho, frente a junho, com produção menor de itens como açúcar, carne e leite em pó. A fabricação de alimentos foi a principal responsável pelo recuo de 1,5% da indústria. Em meio à retração, o BC manteve os juros básicos em 14,25% ao ano. As crises econômica e política levaram o dólar a R$ 3,762.

Folha de S.Paulo
"Sem apoio, Levy coloca a permanência em dúvida"

Em defesa pública, Dilma diz que ministro ‘não está isolado’

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice Michel Temer (PMDB) para reclamar de isolamento e da falta de apoio dentro do governo. Ele sinalizou, inclusive, que poderá deixar o cargo. Ele tem travado seguidos embates sobre a política econômica do governo, especialmente com Nelson Barbosa (Planejamento). Na maioria deles, saiu derrotado. O último foi sobre o envio do Orçamento de 2016 com déficit de R$ 30,5 bilhões. Levy defendia cortes drásticos, enquanto Barbosa preferia o que chamou de Orçamento realista. Dilma arbitrou em favor do último, mas, após críticas do Congresso, enviará adendos ao texto e assumiu a responsabilidade de resolver a questão. A presidente fez um desagravo público a Levy e disse que ele “não está desgastado” nem “isolado”. Para o senador Aécio Neves (PSDB), a defesa fragiliza “ainda mais o ministro”. 

O Estado de S.Paulo
"Dilma prepara novo tributo e promete rever Orçamento"

Plano é remodelar CPMF, enviá-la por projeto de lei ao Congresso e usá-la para abater déficit de R$ 30,5 bilhões

Após desistir de incluir a nova CPMF no Orçamento, o governo estuda nos bastidores a criação de novo tributo. A estratégia é que um parlamentar governista apresente projeto de lei para ressuscitar uma espécie de CPMF, mas associe a ela alguma "bondade" - estuda-se, por exemplo, abatimento no Imposto de Renda para quem tiver o imposto descontado. No Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que, apesar de "não gostar da CPMF, não afasta a necessidade de criar fonte de receita". Também avisou que enviará adendo ao Congresso para alterar a peça orçamentária de 2016, que prevê déficit de R$ 30,5 bilhões. "Não fugiremos às nossas responsabilidades", afirmou Dilma, que havia sido cobrada pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. O plano do governo é propor um imposto temporário e repartir a arrecadação com Estados e municípios.

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