Manchetes do dia

Sexta-feira 4 / 09 / 2015

O Globo
"Temer diz que Dilma não resiste sem apoio popular"

‘Se continuar com 7%, 8% de popularidade, não dá para passar 3 anos e meio’

Para vice, aprovação só aumenta se a economia melhorar ; caso contrário, nada poderá ser feito

O vice-presidente Michel Temer disse ontem a empresários, em São Paulo, que será difícil a presidente Dilma Rousseff resistir até o fim do mandato se mantiver a baixa popularidade atual. Temer afirmou ainda que nada poderá fazer se a aprovação ao governo não subir. “Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. Se a economia melhorar, acaba voltando a um índice razoável. Mas, se ela continuar com 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil, não dá para passar três anos e meio assim.” Michel Temer disse ainda que não moverá “uma palha ” para assumir o lugar de Dilma por não ser oportunista.

Folha de S.Paulo
"Presidente recua do recuo e volta a defender superavit"

‘Levy fica’, afirma Mercadante (Casa Civil) após reunião com Dilma e Nelson Barbosa (Planejamento)

A presidente Dilma Rousseff montou operação para segurar Joaquim Levy no governo e acalmar o mercado após sinalizações dadas pelo ministro da Fazenda de que poderia deixar o cargo. Após uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada para pacificar a equipe econômica, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou: “Levy fica”. No encontro que reuniu também o ministro Nelson Barbosa (Planejamento), a petista recuou de novo sobre a meta fiscal para 2016. Ela agora volta a defender um superavit primário de 0,7% do PIB, numa linha apoiada por Levy. Na segunda (31), o governo havia enviado projeto de Orçamento prevendo deficit de R$ 30,5 bilhões (0,2% do PIB). A mudança na estratégia do governo indica que o ministro da Fazenda não deve aceitar mais ficar isolado. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi a Brasília acalmar Levy e se reunir com Dilma. Para ele, insistir na meta deficitária alimentaria a disparada do dólar, que ficou estável em R$ 3,76. A notícia do novo recuo evitou outra alta. 

O Estado de S.Paulo
"Levy cobra de Dilma discurso por superávit e fica no cargo"

Ministro adia viagem para se reunir com presidente e exigir fim de 'sinais trocados' na política fiscal

A presidente Dilma Rousseff deflagrou ontem operação para mostrar apoio ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e garantir sua permanência no cargo após se comprometer com a manutenção da meta de superávit. Apesar de ter sido defendido no dia anterior, Levy dava sinais de desconforto à frente da economia. Dilma então convocou reunião de última hora com os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) para convencê-lo a ficar. Após adiar viagem para reunião do G-20 na Turquia, Levy aproveitou o encontro para apresentar condições: cobrou que se transforme em prática o apoio dado pela presidente e se mostrou incomodado com o que considera "sinais trocados". O ministro entende que a política fiscal "precisa ter uma cara só", sem contradições. No fim da reunião, com o endosso de Dilma, coube a Mercadante falar pelo governo e assegurar que Levy "está na equipe, ajuda muito e vai continuar ajudando".

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